Klabin: empresa de papel e celulose divulgou nesta quarta-feira seu balanço do 4º trimestre (MARCELO MIN)
Reuters
Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 10h35.
Última atualização em 1 de fevereiro de 2017 às 10h45.
São Paulo - A Klabin teve lucro líquido de 109 milhões de reais no quarto trimestre, uma queda de 79 por cento sobre o resultado positivo de um ano antes, pressionada por variação cambial, segundo dados de balanço divulgado nesta quarta-feira.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 653 milhões de reais, alta de 8 por cento na comparação anual.
As units da companhia exibiam alta de 0,6 por cento às 10:18, enquanto Ibovespa tinha variação positiva de 1,13 por cento.
Além do resultado, a Klabin divulgou nesta quarta-feira que seu conselho de administração decidiu fazer pagamento de dividendo complementar de 130 milhões de reais a partir de 16 de fevereiro.
A empresa, maior fabricante de papel para embalagens do Brasil e mais recente produtora de celulose do país, teve uma expansão de 23 por cento na receita líquida dos três últimos meses de 2016 sobre um ano antes, para 1,96 bilhão de reais.
Do total faturado, 471 milhões de reais são relativos às atividades de celulose da Klabin.
O volume vendido disparou 56 por cento, para 777 mil toneladas, impulsionado pela continuação do crescimento de produção de celulose na fábrica da companhia no Paraná, que iniciou operações em março do ano passado. Do total vendido no quarto trimestre, 39 por cento foi celulose, equivalente a 301 mil toneladas.
A empresa dedicou 54 por cento das vendas totais ao mercado externo, ante 38 por cento no quarto trimestre de 2015, por conta do crescimento na produção de celulose, produto voltado tipicamente para exportações.
O custo caixa total foi equivalente a 1.700 reais por tonelada no quarto trimestre, queda de 16 por cento sobre o mesmo período de 2015, diante da expansão do volume vendido de celulose.
A Klabin encerrou o quarto trimestre com uma relação de endividamento em reais de 5,2 vezes Ebitda, ante 6,3 vezes ao final de 2015 e 5,1 vezes no encerramento do terceiro trimestre.