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Kiabi, fast fashion francesa, deixará o Brasil e liquida estoques

Presente no país desde julho de 2018, a Kiabi tinha planos de chegar a 40 lojas no país em cinco anos, mas irá fechar suas duas unidades até o fim do mês

Kiabi: Com mais de 500 lojas físicas em 15 países, a Kiabi havia apostado no Brasil para iniciar seu processo de expansão na América Latina (Kiabi/Divulgação)

Kiabi: Com mais de 500 lojas físicas em 15 países, a Kiabi havia apostado no Brasil para iniciar seu processo de expansão na América Latina (Kiabi/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 6 de janeiro de 2020 às 13h00.

Última atualização em 6 de janeiro de 2020 às 14h00.

A Kiabi, marca francesa de fast fashion, irá encerrar suas operações no Brasil. A companhia tem duas lojas nos shoppings Ibirapuera e West Plaza, em São Paulo, que serão fechadas até o fim do mês. Já não é mais possível comprar itens pelo comércio eletrônico da marca de moda, lançado em julho do ano passado.

Presente no país apenas desde julho de 2018, a Kiabi tinha planos ambiciosos de chegar a 40 lojas no país em cinco anos, para competir com a rival espanhola Zara, a holandesa C&A, e as brasileiras Renner e Riachuelo.

Para liquidar os estoques de roupas, a partir do dia 2 de janeiro as lojas físicas estão em liquidação com 50% de desconto nas compra a partir de 2 peças compradas. Os descontos podem aumentar a partir da segunda quinzena de janeiro, de acordo com as necessidades da marca de liquidar os estoques, até o fechamento das lojas.

"Em um contexto internacional difícil, em que o mercado de moda tem sido impactado fortemente por crises sociais, econômicas e ambientais, a liderança da marca na França optou por consolidar suas posições de mercado e seus investimentos nos países em que está presente há mais tempo e alavancar seu crescimento nesses locais", diz a empresa em comunicado.

Com mais de 500 lojas físicas em 15 países, a Kiabi havia apostado no Brasil para iniciar seu processo de expansão na América Latina. A rede pertence à bilionária família Mulliez, dona de marcas como Leroy Merlin (material de construção) e Decathlon (artigos esportivos), redes que já estão há algum tempo no Brasil.

No fim de 2017, outra marca do grupo chegou ao país: a Zôdio, de artigos para a casa, com uma grande loja em São Paulo. A marca, porém, também decidiu encerrar as operações no Brasil em novembro do ano passado.

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