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KFC planeja reduzir uso de antibióticos na produção de frangos

A rede está dando a seus fornecedores de aves nos EUA até o fim de 2018 para interromper o uso de antibióticos importantes para a medicina humana

KFC: cerca de 70% dos antibióticos vitais para combater infecções em humanos são vendidos para uso na produção de carnes e laticínios (foto/Getty Images)

KFC: cerca de 70% dos antibióticos vitais para combater infecções em humanos são vendidos para uso na produção de carnes e laticínios (foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 7 de abril de 2017 às 17h49.

Los Angeles - A rede de restaurantes KFC, da Yum Brands planeja reduzir o uso de antibióticos em sua cadeia de fornecimento de frangos, tornando-se a última das três grandes redes de restaurantes de frango a se unir à luta contra o aumento de perigosas bactérias resistentes a antibióticos.

A KFC, segunda maior rede de restaurantes de frango dos Estados Unidos em vendas, atrás apenas da empresa de capital privado Chick-fil-A, está dando a seus fornecedores de aves nos EUA até o fim de 2018 para interromper o uso de antibióticos importantes para a medicina humana.

Cerca de 70 por cento dos antibióticos vitais para combater infecções em humanos são vendidos para uso na produção de carnes e laticínios e pesquisadores médicos têm preocupações de que o uso excessivo desses medicamentos poderá reduzir sua eficiência no combate de doenças em humanos.

Cerca de 14 mil restaurantes da rede McDonald's nos EUA pararam de servir frangos criados com antibióticos considerados importantes para a medicina humana. Os "Chicken McNuggets" da empresa são um sucesso de venda e a mudança fez pressão sobre o resto da indústria para acompanhar.

A rede Chick-fil-A está dando um passo a mais, tendo comprometido-se em 2014 a transicionar completamente para aves criadas sem quaisquer antibióticos até o fim de 2019.

Dada sua estatura, a KFC tem sido alvo de diversas campanhas pela redução de antibióticos por grupos de consumidores, saúde e meio ambiente, além de uma coalizão de acionistas britânicos e norte-americanos que gerenciam mais de 2 trilhões de dólares em ativos.

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