Negócios

Justiça confirma condenação do Walmart por fazer diretor rebolar

Empresa foi condenada a pagar indenização por danos morais estimada em R$ 154 mil

O WalMart tem 353 lojas em 130 cidades da China
 (Robert Sullivan/AFP)

O WalMart tem 353 lojas em 130 cidades da China (Robert Sullivan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 21h56.

São Paulo - A Justiça do Trabalho confirmou nesta terça-feira a decisão em segunda instância pela condenação do Walmart, maior rede varejista do mundo, por ter feito um ex-diretor rebolar enquanto entoava o grito de guerra da empresa.

A 10ª turma do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região, em São Paulo, acolheu a sentença de primeira instância e condenou a multinacional norte-americana a pagar indenização por danos morais estimada em R$ 154 mil para o ex-funcionário Eduardo Grimaldi de Souza.

A empresa pretende recorrer da decisão no Tribunal Superior do Trabalho. Segundo o ex-diretor, na abertura e no final das reuniões, era praxe que os funcionários cantassem uma espécie de hino motivacional. A determinada altura, a música diz "Me dá um W, um A, um L, Me dá um rebolado". Todos os empregados eram obrigados a dançar, estando ou não à vontade com a situação imposta.

À época, o Walmart respondeu em nota que a empresa repudia qualquer comportamento abusivo e que está integralmente comprometido com os valores da ética, integridade, diversidade e respeito ao individuo.

De acordo com o Walmart, o grito de guerra da companhia tem como objetivo descontrair o ambiente de trabalho antes de reuniões e integrar as equipes, e a participação dos funcionários não é obrigatória. 

 

 

Acompanhe tudo sobre:Assédio moralComércioEmpresasEmpresas americanasJustiçaSupermercadosVarejoWalmart

Mais de Negócios

Em um ano, estes bilionários dobraram para US$ 1,4 bilhão o lucro da startup que criaram

Novo Playcenter? Conheça atrações do futuro parque da Cacau Show em SP

Esse é o conselho número 1 de uma mãe de 36 anos que ganha US$ 10 mil com renda passiva

Essa mulher de 36 anos vendeu carro e estourou cartão para abrir empresa — hoje a fatura US$ 800 mi