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JPMorgan está próximo de acordo bilionário sobre hipotecas

Banco e representantes do governo norte-americano se encontraram no início da semana passada para tentar negociar um acordo na faixa de US$11 bilhões


	Fachada do prédio-sede do banco JPMorgan: presidente-executivo do JPMorgan, Jamie Dimon, se reuniu com o procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, na quinta-feira
 (Eduardo Munoz/Reuters)

Fachada do prédio-sede do banco JPMorgan: presidente-executivo do JPMorgan, Jamie Dimon, se reuniu com o procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, na quinta-feira (Eduardo Munoz/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 09h08.

Chicago - O JP Morgan Chase pode acertar um acordo multibilionário na terça-feira, colocando um fim aos problemas do banco norte-americano com títulos hipotecários e investigações relacionadas, publicou o New York Post no sábado.

O banco e representantes do governo norte-americano se encontraram no início da semana passada para tentar negociar um acordo na faixa de 11 bilhões de dólares para resolver muitos dos problemas sobre como o banco vendeu títulos relacionados a hipotecas antes da crise financeira, disse uma fonte familiar com o assunto à Reuters.

As negociações se desenvolveram para a possibilidade do JPMorgan pagar até 7 bilhões de dólares em dinheiro e 4 bilhões em descontos em dívidas imobiliárias de consumidores. O valor total representa pouco mais da metade do lucro do banco de 2012, de 21 bilhões de dólares.

O presidente-executivo do JPMorgan, Jamie Dimon, se reuniu com o procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, na quinta-feira. Embora seja incomum que um presidente-executivo de uma empresa se encontre com o chefe do Departamento de Justiça dos EUA, o banco busca resolver suas dificuldades legais.

O acordo, se concluído, provavelmente incluirá reivindicações do regulador sobre as empresas Fannie Mae e Freddie Mac, que têm cobrado cerca de 6 bilhões de dólares do banco sobre títulos hipotecários de risco vendidos às entidades patrocinadas pelo governo, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto, informou a Reuters.

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