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Joesley teme ter mesmo destino de Al Capone, diz jornal

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o empresário poderia ter o mesmo destino do gângster, preso por outros crimes

Joesley Batista: juízes correm para tentar condená-lo por outros motivos, diz coluna (Divulgação/Divulgação)

Joesley Batista: juízes correm para tentar condená-lo por outros motivos, diz coluna (Divulgação/Divulgação)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 29 de maio de 2017 às 09h21.

Última atualização em 29 de maio de 2017 às 11h08.

São Paulo - Al Capone, denunciado por vários crimes, foi finalmente preso por sonegação de impostos na década de 1930 nos Estados Unidos.

A JBS, empresa de Joesley Batista, se prepara para a possibilidade de que o empresário tenha um destino análogo, de acordo com a coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S.Paulo.

A percepção seria de que juízes de diferentes locais do país, que cuidam de processos contra Batista em outras áreas, estejam correndo para tentar condená-lo por outros motivos.

No acordo de delação premiada, combinado com a Procuradoria Geral da República, Joesley recebeu o benefício de não ser preso em troca das informações que forneceu.

O acordo, segundo a coluna, causou perplexidade em vários setores do Judiciário, inclusive no próprio STF.

Delação

Joesley Batista entregou, em suas delações, subsídios para abertura de um inquérito envolvendo o presidente Michel Temer, o senador afastado Aécio Neves e o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures.

Ele gravou uma conversa com o presidente na qual os dois supostamente tratam do pagamento de propina ao deputado afastado Eduardo Cunha, que está preso.

Ele também documentou a entrega de R$ 500 mil em uma mala ao deputado Rocha Loures.

 

 

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