Logo da JBS, uma das empresas do grupo: empresa nega que funcionários cometeram atos ilícitos. (Ueslei Marcelino/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 15 de outubro de 2017 às 09h40.
Brasília - A J&F divulgou nota neste sábado a respeito da colaboração premiada de seus executivos e da relação estabelecida com o doleiro Lúcio Funaro. A companhia afirmou que Funaro falava com Antonio Barreto, da área financeira da J&F, e com outros funcionários, mas que eles não cometeram atos ilícitos.
"A colaboração apresentada por Joesley Batista e por todos os executivos da J&F enfrentou e esclareceu todos os aspectos de um esquema de corrupção sistêmica no País. Participaram da colaboração todas as pessoas envolvidas nos atos ilícitos", disse a companhia.
"Nesse processo de emissão de notas, reuniões aparentemente formais, há de se tomar cuidado para que não sejam incluídos os nomes de pessoas que nada têm a ver com o ocorrido. Lúcio Funaro falava, sim, com Antonio Barreto, então financeiro da J&F, assim como com vários outros funcionários, mas assegura-se que eles não cometeram nenhum ato ilícito. Era desnecessário que os que não tiveram envolvimento ou mesmo conhecimento do processo fizessem a colaboração", acrescentou.
A J&F afirma ainda que nem sempre era possível saber como Funaro operava com os políticos. A companhia acrescentou que a colaboração de seus executivos foi completa e não houve nenhuma omissão.