São Paulo - São Paulo - Parece que Jeff Bezos, dono da Amazon, ficará lembrado na história não só como uma das cabeças mais inovadoras do mundo, mas também como um péssimo líder.
Ele foi eleito na quinta-feira (22) o pior chefe do planeta, em um congresso mundial da Confederação Internacional de Sindicatos (ITUC, na sigla em inglês), em Berlim, na Alemanha.
O evento contou com a presença de mais de 1.500 representantes de 161 países.
Entre os motivos que levaram Bezzos a receber o ingrato prêmio estão tratar os empregados de sua companhia na Alemanha como robôs e não esconder que, em breve, eles serão realmente substituídos por máquinas, segundo disse, Sharan Burrow, Secretária Geral da ITUC, em comunicado.
No documento ela afirma que a empresa obriga trabalhadores do almoxarifado a caminharem 24 quilômetros por dia e que eles estão lutando por melhores salários e direitos.
A secretária conta também que, na Alemanha, as más condições de trabalho a que os funcionários são submetidos fazem com que ambulâncias fiquem constantemente do lado de fora da unidade da empresa para recolhê-los.
Sharan ainda acusa a Amazon de exigir que os empregados do almoxarifado usem um bracelete que monitora todos os seus movimentos durante o expediente.
De acordo com ela, a cultura de assédio moral na companhia é grande. "Os funcionários são repreendidos apenas para falar um com o outro ou até mesmo fazer uma pausa para recuperar o fôlego", disse.
A lista dos maus chefes inclui também Rupert Murdoch, da News Corp; C. Douglas McMillon, do Walmart; Jamie Dimon, do JP Morgan Chase; Loyd Blankfein, do Goldman Sachs; Charles Koch, da Koch Industries; Lee Kun-Hee, da Samsung e Ivan Glasenberg, da Glencore Xstrata.
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1. Maiores perdas
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1/20 (Divulgação/247wallst.com)
São Paulo - A OGPar (ex-OGX) somou prejuízo de 17,4 bilhões de reais em 2013, entre as companhias de capital aberto brasileira. A
Eletrobras registrou
prejuízo de 6,2 bilhões de reais em 2013 e ficou com a segundo posição, segundo dados da consultoria Economatica. Veja, a seguir, os 20 maiores prejuízos de 2013: *Matéria atualizada às 12h20
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2. OGPar (ex-OGX)
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2/20 (Divulgação)
Prejuízo: R$ 17,4 bilhões Setor: Petróleo e gás O prejuízo da
OGPar (ex-OGX) em 2013, de 17,4 bilhões de reais, coloca a petroleira do Grupo EBX, de Eike Batista, no topo do ranking das maiores perdas de 2013, não só no Brasil como também na América Latina e Estados Unidos.
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3. Eletrobras
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3/20 (Adriano Machado/Bloomberg)
Prejuízo em 2013: R$ 6,2 bilhões Setor: Energia elétrica O prejuízo da Eletrobras em 2013 surpreendeu o mercado, que esperava perdas inferiores a 1 bilhão de reais. Segundo a companhia, no último trimestre do ano, o resultado foi afetado negativamente por itens não recorrentes que somaram mais de 3,4 bilhões de reais, em função de baixa de ativos e provisões.
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4. HRT Petróleo
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4/20 (Divulgação)
Prejuízo em 2013: R$ 2,2 bilhões Setor: Petróleo e gás A HRT Participações encerrou 2013 com prejuízo 706% maior na comparação com o ano anterior, quando a empresa registrou perdas de 277,5 milhões de reais. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia também ficou negativo em 2,6 bilhões de reais.
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5. MMX Mineração
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5/20 (Divulgação/MMX)
Prejuízo em 2013: R$ 2 bilhões Setor: Mineração Em 2013, a MMX registrou prejuízo líquido de 2 bilhões de reais, valor 151% maior na comparação com as perdas do ano anterior. Segundo a mineradora, o resultado foi influenciado pela menor produção de minério na unidade MMX Corumbá no primeiro semestre seguida de sua paralisação total no segundo semestre.
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6. Marfrig
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6/20 (Paulo Whitaker/Reuters)
Prejuízo em 2013: R$ 913,5 milhões Setor: Alimentos e bebidas O prejuízo da Marfrig em 2013 é 284% maior na comparação com o ano anterior, quando a companhia somou perdas de 233,2 milhões de reais.
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7. Fibria
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7/20 (Rich Press/Bloomberg/Bloomberg)
Prejuízo em 2013: R$ 706,4 milhões Setor: Papel e celulose Segundo a Fibria, as perdas registradas em 2013 foram impactadas, principalmente, pela variação cambial. O prejuízo do período é praticamente igual na comparação com 2013.
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8. Cobrasma
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8/20 (Wikipedia)
Prejuízo em 2013: R$ 587,4 milhões Setor: Veículos e peças Apesar de não mais fabricar material ferroviário, a Cobrasma continua listada na bolsa. Em 2013, seu prejuízo totalizou 587,4 milhões de reais, 10% maior na comparação com 2012. As atividades da Cobrasma foram paralisadas em maio de 1998.
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9. Biosev
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9/20 (Dado Galdieri/Bloomberg)
Prejuízo em 2013: R$ 450,1 milhões Setor: Agronegócio Segundo a companhia, o resultado do período foi impactado por conta de 141,9 milhões de reais de créditos não serem reconhecidos do imposto de renda e contribuição social diferidos.
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10. Itautec
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10/20 (Divulgação)
Prejuízo em 2013: R$ 388 milhões Setor:Eletroeletrônicos A Itautec registrou prejuízo de 388 milhões de reais em 2013, ante lucro de 1,5 milhão de reais acumulado um ano antes. Segundo a companhia, os resultados foram impactados por conta da desativação da unidade de computação, pela perda de um grande contrato de serviços de logística e pela menor expedição de vendas de terminais de autoatendimento (ATMs).
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11. Cemat
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11/20 (Stock.Xchange)
Prejuízo em 2013: R$ 382,7 Setor: Energia elétrica A Cemat, rede de energia elétrica do mato-grossense, registrou prejuízo em 2013 622,3% maior na comparação com o ano anterior. Segundo balanço da companhia, o plano de dar continuidade aos registros das mudanças nas estimativas de avaliação das contingências cíveis, regulatórias, trabalhistas e fiscais impactou o resultado no período.
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12. Minerva
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12/20 (Divulgação)
Prejuízo em 2013: R$ 313,9 milhões Setor: Alimentos e bebidas O prejuízo da Minerva cresceu 58,1% em 2013 na comparação com o ano anterior, quando a companhia somou perdas de 198,8 milhões de reais. Segundo balanço da empresa, a variação cambial foi a grande vilã do período.
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13. Viver
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13/20 (Reprodução da web)
Prejuízo em 2013: R$ 281,4 milhões Setor: Construção A construtora Viver conseguiu reduzir em quase 40% o prejuízo de 2013 na comparação com 2012, quando a companhia somou perdas de 463,4 milhões de reais.
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14. PDG Realty
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14/20 (Bloomberg)
Prejuízo em 2013: R$ 270,9 milhões Setor: Construção Depois de amargar perdas bilionárias em 2012, quando acumulou prejuízo de 2,2 bilhões de reais, a PDG conseguiu diminuir significativamente suas perdas no ano passado.
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15. V-Agro
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15/20 (Elza Fiuza/ABr)
Prejuízo em 2013: R$ 229,8 milhões Setor: Agronegócios A V-Agro registrou prejuízo 331,1% maior em 2013 na comparação com o ano anterior.
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16. Celpa
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16/20 (Matt Cardy/Getty Images)
Prejuízo em 2013: R$ 228,7 milhões Setor: Energia elétrica A Centrais Elétricas do Pará (Celpa) conseguiu reduzir em 67,1% seu prejuízo em 2013 na comparação com 2012. Um ano antes, as perdas da companhia somaram 696,9 milhões de reais.
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17. Suzano Papel
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17/20 (Germano Lüders)
Prejuízo em 2013: R$ 220,4 milhões Setor: Papel e celulose A variação cambial também impactou negativamente os resultados da Suzano no ano passado. Embora, a companhia tenha registrado prejuízo milionário, a receita cresceu no período.
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18. Cesp
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18/20 (Marcos Issa/Bloomberg News)
Prejuízo em 2013: R$ 195,3 milhões Setor: Energia elétrica O último trimestre de 2013 foi o mais difícil para a CESP, geradora de energia controlada pelo governo do Estado de São Paulo. Somente no período, a companhia teve prejuízo líquido de 990,5 milhões de reais, o que impactou os números do ano. O balanço foi afetado negativamente por provisão relacionada ao fim da concessão da hidrelétrica Três Irmãos.
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19. Inepar
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19/20 (Cristiano Mariz/VOCÊ S/A)
Prejuízo em 2013: R$ 191,7 milhões Setor: Indústria e Construção O prejuízo da Inepar em 2013 cresceu 160,1% na comparação com as perdas acumuladas um ano antes. Em 2012, a companhia somou prejuízo de 73,7 milhões de reais.
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20. Agora, veja as 20 empresas brasileiras com os maiores lucros
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20/20 (Acordo salgado)