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Itaú anuncia o fechamento de 400 agências até o fim do ano

Decisão faz parte do processo de digitalização da instituição; informação vem ao encontro do que foi antecipado pela Reuters em maio

Itaú: até o fim do ano 400 agências serão fechadas (Gustavo Gomes/Getty Images)

Itaú: até o fim do ano 400 agências serão fechadas (Gustavo Gomes/Getty Images)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 6 de novembro de 2019 às 10h59.

Última atualização em 6 de novembro de 2019 às 12h44.

São Paulo — O banco Itaú seguiu o Bradesco anunciou, em teleconferência, o fechamento de 400 agências até o fim do ano. O processo já ocorre desde o primeiro semestre de 2019, quando 200 agências foram fechadas.

A decisão faz parte do processo de digitalização da instituição e, segundo o documento divulgado em teleconferência de ontem, da "busca por eficiência e a maior demanda por atendimento via canais digitais levaram à redução anual de 5,7% das agências físicas no Brasil".

O banco afirmou a EXAME que "a redução do número de unidades físicas é um movimento de reposicionamento da rede, coerente com as novas necessidades dos clientes e o aumento da procura por atendimento em outros canais, como internet, celular e agências digitais".

A informação vem ao encontro do que foi antecipado pela agência de notícias Reuters em maio. À época, segundo fontes, o banco avisou os funcionários sobre os planos de fechamento das unidades e indicou que "deveria aproveitar parte deles nas agências digitais", nas quais os clientes são atendidos de forma remota.

A empresa não informa os endereços das agências que serão fechadas.

Do outro lado da moeda, 3,5 mil funcionários aderiram ao programa de demissão voluntária (PDV), anunciado em setembro.

Nesta segunda-feira, o Itaú divulgou seus resultados e o lucro subiu 11% para R$ 7,15 bilhões no terceiro trimestre.

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