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Itaú Unibanco contesta cobrança da Receita Federal

Em comunicado, empresa diz que valores devem-se ao não recolhimento do IRPJ e da CSLL em 2008, quando os bancos Itaú e Unibanco se associaram


	Itaú Unibanco: de acordo com o comunicado, a Receita discorda da forma societária adotada à época
 (Wikimedia Commons)

Itaú Unibanco: de acordo com o comunicado, a Receita discorda da forma societária adotada à época (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 17h29.

Brasília – Em comunicado ao mercado, o Banco Itaú Unibanco informou hoje (16) que, no fim de junho deste ano, recebeu cobrança de R$ 18,711 bilhões da Receita Federal, sendo R$ 11,844 bilhões referentes ao Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e R$ 6,867 bilhões à Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).

Os valores, já acrescidos de multas e juros, devem-se ao não recolhimento do IRPJ e da CSLL em 2008, quando os bancos Itaú e Unibanco se associaram.

De acordo com o comunicado, a Receita discorda da forma societária adotada à época, de “unificação das operações”, e diz que a forma mais adequada seria a de “operações societárias de natureza diversa”, que gera mais tributos.

Para o Itaú Unibanco, a posição da Receita não se aplica às normas que regem as instituições financeiras, e as operações de associação foram apropriadas, tendo sido sancionadas por autoridades competentes como o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

No comunicado, o banco explica que contestou o auto de infração da Receita, porque considerou “descabido” a alegação do Fisco de que houve ganho tributário na associação e diz que é “remoto o risco de perda no procedimento fiscal”, conforme entendimento de seus advogados e assessores externos. A instituição compromete-se ainda a manter seus acionistas e o mercado informados sobre o desfecho da ação, acrescenta a nota.

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