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Itaú prevê que concorrência entre processadores de cartões não vai esfriar

Todas as processadoras de cartões brasileiras reagiram à iniciativa da Rede e anunciaram novas ofertas para pequenos e médios comerciantes

Rede: Itaú decidiu reduzir suas metas de 2019 para receita com tarifas e margens financeiras com clientes (Germano Lüders/Exame)

Rede: Itaú decidiu reduzir suas metas de 2019 para receita com tarifas e margens financeiras com clientes (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 3 de maio de 2019 às 10h56.

São Paulo — O presidente-executivo do Itaú Unibanco, Candido Bracher, disse nesta sexta-feira, 3,que não há sinais de que a competição acirrada no setor de meios de pagamentos do país vá arrefecer.

O executivo disse que o maior banco privado do país decidiu reduzir suas metas de 2019 para receita com tarifas e margens financeiras com clientes depois que sua processadora de cartões Rede decidiu parar de cobrar taxas de juros para fazer pagamentos antecipados para os comerciantes que usam suas máquinas.

Ainda sim, Bracher disse que é improvável que as novas metas alterem o lucro do banco, já que o Itaú também reduziu estimativa de crescimento de despesas operacionais para um intervalo entre 3 e 6 por cento, de anteriormente 5 e 8 por cento.

Bracher disse, no entanto, que o corte nas despesas operacionais está relacionado à recuperação econômica mais lenta do que o esperado no Brasil e afetará todas as áreas do Itaú.

 

Todas as processadoras de cartões brasileiras reagiram à iniciativa da Rede e anunciaram novas ofertas para pequenos e médios comerciantes, em uma guerra de preços raramente vista no sistema financeiro brasileiro.

O Itaú divulgou lucro líquido recorrente de 6,87 bilhões de reais na quinta-feira, 7,1 por cento acima do mesmo período do ano passado e praticamente em linha com a estimativa de consenso dos analistas do Refinitiv.

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