Negócios

Itaú prevê aumento do desemprego e queda da inflação em 2016

Expectativa do banco é de que a taxa média de desemprego fique em 9,5% em 2016, contra 7% em 2015


	Itaú: banco teve um lucro líquido de 5,9 bilhões de reais, um crescimento de 10% ante os mesmos meses de 2014
 (Divulgação)

Itaú: banco teve um lucro líquido de 5,9 bilhões de reais, um crescimento de 10% ante os mesmos meses de 2014 (Divulgação)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 11h46.

São Paulo - O mercado de trabalho deve ficar ainda mais concorrido no ano que vem, com o aumento de demissões, segundo o Itaú. A previsão do banco é de que a taxa média de desemprego fique em 9,5% em 2016, contra 7% em 2015.

De acordo com a empresa, no geral, a economia brasileira deve sofrer uma pequena recuperação no próximo ano, mas o país ainda continuará em recessão. A estimativa é de que o PIB feche em queda de 3% neste ano e escolha 1,5% no próximo.

Já a inflação, calcula o Itaú, deve diminuir. Enquanto o IPCA (Índice Nacional de Preços para o Consumidor) esperado para 2015 é de 9,9%, para 2016 a expectativa é de que o índice caia para 7%, por conta da atividade econômica enfraquecida.

Com o cenário desafiador, pode ficar mais difícil para consumidores e empresas honrarem seus empréstimos.

"O que vemos para inadimplência é uma tendência de subida", disse Marcelo Kopel, diretor de relações com investidores do banco, durante conferência com jornalistas para divulgação do balanço do terceiro trimestre, nesta terça-feira (3).

De julho a setembro, o índice de inadimplência para dívidas vencidas acima de 90 dias no Itaú ficou em 3,0%, mesmo patamar do trimestre anterior.

No período, o banco teve um lucro líquido de 5,9 bilhões de reais, um crescimento de 10% ante os mesmos meses de 2014.

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