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Itaú levanta US$400 milhões para energia renovável

Valor é o maior já levantado por um banco latino-americano para financiar esforços para lidar com as mudanças climáticas na região


	Empréstimo do Itaú: valor é o maior já levantado por um banco latino-americano para financiar esforços para lidar com as mudanças climáticas na região
 (CC/ flickr.com/photos/dvanzuijlekom/)

Empréstimo do Itaú: valor é o maior já levantado por um banco latino-americano para financiar esforços para lidar com as mudanças climáticas na região (CC/ flickr.com/photos/dvanzuijlekom/)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 07h56.

São Paulo - O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, tomou um empréstimo total combinado de 400 milhões de dólares do International Finance Corp, do Banco Mundial, e de um grupo de credores comerciais para ajudar a financiar projetos de energia renovável no Brasil, assolado pela falta de chuvas.

A transação chega em um momento em que o Itaú intensifica os empréstimos para projetos que reduzem os custos relacionados à geração e uso de energia em fábricas, implementam um tratamento mais eficiente da água e restringem a emissão de gases de efeito estufa, afirmaram executivos do Itaú e do IFC.

O valor é o maior já levantado por um banco latino-americano para financiar esforços para lidar com as mudanças climáticas na região, disse Ariane Di Iorio, chefe de instituições financeiras para o Brasil no IFC.

"O acordo tem um claro foco de trazer eficiência energética para a linha de frente, conforme mais de nossos clientes estão cada vez mais conscientes da importância do uso de seus recursos da melhor maneira possível", disse Carolina Camargo, chefe de instituições financeiras internacionais no Itaú BBA, unidade de atacado e banco de investimento do Itaú.

O banco captou 100 milhões de dólares com o IFC, como é conhecida a unidade do Banco Mundial, em empréstimo com prazo de cinco anos e juro de 1,4 ponto percentual acima da taxa interbancária de referência Libor, disse Camargo.

Os 300 milhões de dólares restantes foram tomados em um empréstimo de três anos com um grupo de bancos liderado pelo japonês Mizuho Financial Group, Bank of America Merrill Lynch, do BofA, e o alemão Commerzbank, com juro de 1,2 ponto percentual acima da Libor, acrescentou a executiva.

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