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Investimento da Amazon cria disputa entre 50 cidades americanas

Gigante pretende investir 5 bilhões de dólares em uma segunda sede, que empregará 50.000 pessoas

Jeff Bezos: um dos requisitos para a cidade escolhida é a facilidade de negócios (Joe Klamar/AFP/Divulgação)

Jeff Bezos: um dos requisitos para a cidade escolhida é a facilidade de negócios (Joe Klamar/AFP/Divulgação)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 26 de setembro de 2017 às 16h47.

São Paulo – Além da sede em Seatle, a maior empresa de varejo online do mundo planeja investir 5 bilhões de dólares em uma segunda sede, que empregará 50.000 pessoas e renderá visibilidade e incentivos para a operação de outras empresas.

Resta saber onde.

O anúncio foi feito por Jeff Bezos, principal executivo da Amazon, por meio de comunicado divulgado no dia 7 de setembro e, desde então, uma disputa entre 50 cidades americanas começou.

“Esperamos que a nova sede seja igual à nossa sede de Seatle”, disse o executivo em um comunicado. “A segunda sede trará bilhões de dólares em investimentos e dezenas de milhares de empregos altamente remunerados. Estamos ansiosos".

Mais ansiosos ainda estão os representantes dos possíveis locais, como é o caso do prefeito de Chicago, Rahm Emanuel. Ele declarou ao jornal Chicago Tribune que já teve várias conversas com Bezos e que Chicago é a cidade perfeita para a empresa.

A justificativa, segundo ele, se dá pela reunião de três itens competitivos: jovens talentos, transporte público extensivo e baixo custo de vida.

Além disso, os preços de aluguel de Chicago não são tão altos quanto o de São Francisco ou Nova York, justifica ele.

O martelo, no entanto, não foi batido e as propostas estão sendo feitas pelas cidades à companhia até 19 de outubro.

Entre os requisitos, a Amazon lista um local com pelo menos 1 milhão de pessoas, um aeroporto internacional e um ambiente “estável e amigável” para os negócios.

"Os incentivos oferecidos pelo estado / província e comunidades locais para compensar despesas de capital inicial e os custos operacionais em curso serão fatores significativos no processo de tomada de decisão", afirmou a empresa em comunicado.

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