O IRB Brasil informou, nesta terça-feira, 30, que demonstrações financeiras de 2019 estavam “incorretas em alguns aspectos”, por isso, foram integralmente substituídas por novas edições, já com os ajustes feitos.

De acordo com a empresa, a nova diretoria, que entrou na segunda quinzena de março deste ano, “identificou diversos fatos e indícios que sugeriam que os saldos de abertura do exercício de 2020 não estavam corretos e deveriam sofrer ajustes”.

Por meio de investigações, feitas em conjunto com  órgãos   societários competentes e auditores independentes, a companhia identificou o ex-diretor  e  demais  colaboradores  envolvidos nas irregularidades  contábeis  constatadas.

Em fevereiro deste ano, a gestora Squadra levantou dúvidas sobre a “sustentabilidade dos elevados níveis de retorno sobre o capital”, afirmando ter encontrado “indícios que apontam lucros normalizados significativamente inferiores aos lucros contábeis reportados nas demonstrações financeiras da companhia”.

Na semana passada, o IRB informou que, por meio de investigação realizada pela KPMG e pela Felsberg Advogados, encontrou irregularidades em pagamentos de supostos bônus a ex-diretor e a outros colaboradores equivalentes a 60 milhões de reais.