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Investidores apoiam plano da Vodafone, apesar de oferta

Acionistas apoiaram plano do presidente-executivo para reconstruir a empresa, mesmo que complique uma oferta pela AT&T


	Loja da Vodafone em Berlim, na Alemanha: companhia poderia gastar até 40 bilhões de dólares em aquisições para reforçar as operações europeias
 (Krisztian Bocsi/Bloomberg)

Loja da Vodafone em Berlim, na Alemanha: companhia poderia gastar até 40 bilhões de dólares em aquisições para reforçar as operações europeias (Krisztian Bocsi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 16h59.

Barcelona - Acionistas da Vodafone dizem apoiar o plano do presidente-executivo Vittorio Colao para reconstruir a empresa com caros ativos europeus de banda larga, mesmo que o plano complique o recebimento de uma oferta pela AT&T.

Colao disse que poderia gastar até 40 bilhões de dólares em aquisições para reforçar as operações europeias atingidas pela recessão, com o foco inicial sobre redes a cabo ultrarrápidas.

No topo da lista está a operadora a cabo da Espanha Ono, o que ajudaria a Vodafone avançar com a crescente popularidade de pacotes que unem serviços que vão de celular a telefonia fixa, bem como ajudá-la a levar adiante o crescente tráfego de dados em suas redes.

Acionistas da Vodafone se mostraram surpreendentemente despreocupados em relação ao preço da Ono de 7 bilhões de euros, e não pensam que Colao deva apenas esperar por uma oferta da AT&T enquanto o negócio europeu se deteriora.

"Você não pode parar a execução de um negócio enquanto você negocia possíveis acordos", disse um dos 20 principais acionistas da Vodafone à Reuters, quando questionado sobre o provável impacto da decisão para um acordo com a AT&T.

Uma pessoa, no entanto, que não concorda com a estratégia da Colao é o chefe na AT&T Randall Stephenson.

Stephenson, que manifestou interesse em expandir na Europa - com a Vodafone apontada como o alvo mais provável - foi citado pelo Wall Street Journal nesta semana como tendo dito que a compra de ativos de cabo não seria o que ele faria, já que o mercado sem fio era uma opção melhor.

AT&T, que se recusou a comentar a reportagem do WSJ, disse em janeiro que não iria fazer uma oferta pela Vodafone nos próximos seis meses, depois de ter sido forçada a deixar suas intenções claras ao regulador britânico.

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