Placa do Lloyds: a Grã-Bretanha injetou 66 bilhões de libras no Lloyds e no Royal Bank of Scotland em 2008, ficando com uma participação de 39 por cento no Lloyds e 81 por cento no RBS (Matt Cardy/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2013 às 10h09.
Londres - A Grã-Bretanha levantou 3,2 bilhões de libras (5 bilhões de dólares) com a venda de uma participação de 6 por cento no Lloyds Banking Group, estabelecendo um marco na recuperação da economia desde a crise financeira de 2008.
A Grã-Bretanha injetou 66 bilhões de libras no Lloyds e no Royal Bank of Scotland em 2008, ficando com uma participação de 39 por cento no Lloyds e 81 por cento no RBS.
O governo de coalizão liderado pelo partido Conservador vê a venda como um importante passo no seu plano de recuperação do dinheiro dos contribuintes e da economia do país. A venda dará força para o partido, cuja conferência anual acontecerá neste mês.
"Esse é mais um passo na longa jornada para endireitar o que deu tão errado na economia britânica", disse o ministro das Finanças, George Osborne, nesta terça-feira. "É mais um passo na recuperação dos bancos, é mais um passo na devolução do dinheiro dos contribuintes, e é mais um passo na redução da nossa dívida nacional." A participação foi vendida para instituições de investimento não-identificadas a um preço de 75 pence por ação, com 3 por cento de desconto sobre o preço de fechamento do Lloyds na segunda-feira, e a um valor superior à média de 73,6 pence que foi paga na compra dos papéis. Com isso, o governo terá um lucro de 61 milhões de libras.
Com a venda, o governo reduzirá sua participação no Lloyds de 38,7 para 32,7 por cento, tendo concordado em não vender mais nenhuma ação do banco por 90 dias. A operação irá reduzir a dívida do governo em 586 milhões de libras.