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Indra criará até 2.000 empregos na América Latina em 2013

Objetivo da companhia, com filiais em 40 países, é captar talento local para enfrentar seus planos de crescimento nesse mercado


	Carteira de Trabalho: Brasil representa 40% em volume de negócio e pessoal da Indra 
 (Marcello Casal Jr/ABr)

Carteira de Trabalho: Brasil representa 40% em volume de negócio e pessoal da Indra  (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 16h33.

Cádiz (Espanha) - A multinacional espanhola de tecnologia Indra reforçará sua aposta na América Latina com a contratação em 2013 de entre 1.500 e 2.000 trabalhadores locais, metade deles no Brasil.

Emilio Díaz, diretor internacional da Indra, que participou hoje de sessões dentro da 12ª Cúpula Ibero-Americana na cidade de Cádiz (Espanha), informou à Agência Efe que o objetivo da companhia, com filiais em 40 países, é captar talento local para enfrentar seus planos de crescimento nesse mercado.

Além disso, Díaz ressaltou o crescimento experimentado pela Indra na América Latina, que fornece 25% das vendas totais da companhia, especialmente em Brasil, México, Argentina, Colômbia e Peru.

O diretor explicou que a atividade da Indra na região latino-americana se centra na modernização de infraestruturas, sobretudo aeroportuária, portuária, viária e ferroviária.

O Brasil, onde são realizados projetos de modernização de infraestruturas e também de defesa, representa 40% em volume de negócio e pessoal da Indra na América Latina, por isso que é seu segundo maior mercado depois da Espanha.

O diretor internacional da Indra ressaltou a transferência de tecnologia e conhecimento que a empresa fornece a esta região do mundo, onde além de serem implantadas as ferramentas tecnológicas se exportam para outras áreas do planeta.

A Indra, que dá emprego na América Latina a cerca de 14 mil pessoas do total de 40 mil profissionais com os quais conta, é um dos grandes empregadores da região.

A companhia fechou o exercício de 2012 com um aumento das vendas na região de entre 8% e 9% em relação a 2011 e multiplicou por 12 sua receita na América Latina nos últimos seis anos. 

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