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Inadimplência do Bradesco recua 0,3 p.p. no 2º trimestre

A inadimplência da carteira de pessoas físicas do Bradesco terminou junho em 5,5%, declínio de 0,5 p.p. ante março e abaixo dos 6,2% vistos um ano antes


	No segundo trimestre de 2013, as despesas com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, do Bradesco somaram R$ 3,094 bilhões, redução de 0,5% 
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

No segundo trimestre de 2013, as despesas com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, do Bradesco somaram R$ 3,094 bilhões, redução de 0,5% (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2013 às 08h59.

São Paulo - A taxa de inadimplência do Bradesco, considerando os atrasos acima de 90 dias, teve retração de 0,3 ponto porcentual no segundo trimestre de 2013, para 3,7% em relação aos três meses anteriores.

Na comparação com o mesmo intervalo de 2012, foi vista retração de 0,5 p.p. Trata-se da segunda queda consecutiva no número de calotes.

A inadimplência da carteira de pessoas físicas do Bradesco terminou junho em 5,5%, declínio de 0,5 p.p. ante março e abaixo dos 6,2% vistos um ano antes.

Nas grandes empresas, o índice de calotes também teve leve retração, passando de 0,3% em março para 0,2% em junho. Em relação há 12 meses, a queda foi de 0,7 p.p.

Nos menores grupos, os calotes recuaram de 4,2% no primeiro trimestre para 4,0% no segundo. Na comparação com um ano, a queda também foi de 0,2 p.p..

Provisões

No segundo trimestre de 2013, as despesas com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, do Bradesco somaram R$ 3,094 bilhões, redução de 0,5% em relação ao trimestre anterior e de 9,2% em um ano.

A queda foi possível, segundo destaca o banco no relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, mesmo considerando a evolução de 2,6% da carteira de crédito, reflexo da redução do nível de inadimplência, contrariando o impacto sazonal de uma maior inadimplência nos primeiros meses do ano

Apesar da queda das despesas no trimestre, o saldo de PDDs do Bradesco totalizou R$ 21,455 bilhões, cifra 0,4% superior à de R$ 21,359 bilhões registrada nos três primeiros meses de 2013. Já na comparação anual, quando o saldo estava em R$ 20,682 bilhões, o crescimento foi de 3,7%.

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