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Inadimplência do BB sobe 3,51% em setembro

Despesas com provisões para devedores duvidosos (PCLD) do Banco do Brasil totalizaram R$ 6,644 bilhões, aumento de 13,9% em um ano

Banco do Brasil: BB era o maior credor da Sete Brasil, que entrou com pedido de recuperação judicial no final do mês passado (Adriano Machado)

Banco do Brasil: BB era o maior credor da Sete Brasil, que entrou com pedido de recuperação judicial no final do mês passado (Adriano Machado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de novembro de 2016 às 09h10.

A inadimplência do Banco do Brasil, considerando os atrasos acima de 90 dias, subiu para 3,51% em setembro, de 3,27% em junho. Em um ano, os calotes pioraram em 0,24 ponto porcentual.

O banco informa, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que, se desconsiderado um caso específico no setor de óleo e gás, sem citar o nome da empresa, o índice teria sido de 3,07%.

O BB era o maior credor da Sete Brasil, que entrou com pedido de recuperação judicial no final do mês passado, entre as grandes instituições e, segundo a lista de credores, concedeu mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,7 bilhões) à companhia.

As despesas com provisões para devedores duvidosos (PCLD) do Banco do Brasil totalizaram R$ 6,644 bilhões, aumento de 13,9% em um ano, quando estavam em R$ 5,835 bilhões. Em relação ao segundo trimestre, de R$ 8,277 bilhões, houve retração de 19,7%.

O saldo de PDDs da instituição encerrou setembro em R$ 31,056 bilhões, aumento de 44% em um ano, quando estava em R$ 21,571 bilhões. Em relação ao segundo trimestre, de R$ 30,248 bilhões, cresceu 2,7%.

Na pessoa jurídica, a inadimplência, considerando atrasos acima de 90 dias, foi a 5,26% ao final de setembro ante 4,82% em junho e 3,10% em um ano. Já na pessoa física, os calotes foram a 2,58%, ante 2,40% e 2,17%, respectivamente.

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