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Hyundai para linha de produção em 1ª greve total em 12 anos

"Se a empresa não quer que avancemos juntos, vamos mostrar a ela quais são as consequências de suas ações", expressou o sindicato da empresa


	Hyundai: os 50 mil membros do sindicato rejeitaram a oferta com 78,05% de votos, por considerá-la insuficiente
 (Bloomberg/Bloomberg)

Hyundai: os 50 mil membros do sindicato rejeitaram a oferta com 78,05% de votos, por considerá-la insuficiente (Bloomberg/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2016 às 09h46.

Seul - Os trabalhadores da Hyundai Motors na Coreia do Sul começaram nesta segunda-feira uma greve total, a primeira deste tipo desde 2004, que obrigou a parar a linha de produção do maior fabricante de automóveis do país asiático.

"Se a empresa não quer que avancemos juntos, vamos mostrar a ela quais são as consequências de suas ações", expressou o sindicato da empresa em um panfleto oficial divulgado hoje.

A atividade nas fábricas da Hyundai na Coreia do Sul parou às 6h45 (horário local, 19h45 de domingo em Brasília) devido à greve convocada pelos representantes dos trabalhadores, após rejeitar a última proposta de melhora de suas condições emitida pela direção da companhia.

A Hyundai Motor tinha oferecido um aumento de salário de 58 mil wons (US$ 52,50) por mês, um só pagamento extra de 3,3 milhões de wons (US$ 2.980) e retirar a proposta de um teto máximo salarial que tinha sido duramente criticada pelo sindicato.

Os 50 mil membros do sindicato - que aglutina uma grande maioria dos aproximadamente 65 mil funcionários da Hyundai - rejeitaram a oferta com 78,05% de votos, por considerá-la insuficiente.

Nos meses passados, as partes se sentaram para negociar 26 vezes e aconteceram 19 interrupções parciais este ano, que resultaram em 101.400 carros fabricados a menos.

O sindicato da empresa afirmou que ao longo desta semana continuarão as interrupções de seis horas por dia com exceção das jornadas nas quais haja negociação com a patronal. 

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