EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2013 às 19h48.
Rio de Janeiro - A multinacional sul-coreana Hyundai inaugurou nesta quarta-feira em Itatiaia, ao sul do estado do Rio de Janeiro, sua primeira fábrica de equipamentos pesados para construção civil fora da Ásia, na qual investiu R$ 360 milhões.
A fábrica Hyundai Heavy Industries começou a operar com uma capacidade para produzir até mil máquinas pesadas por ano, como escavadeiras e retroescavadeiras, anunciou o presidente mundial da empresa, Choe Byeung Ku, na cerimônia de inauguração.
A capacidade de produção poderá chegar a 5 mil unidades por ano em 2015, quando a fábrica estará operando com 500 empregados.
Também participaram da cerimônia de inauguração o diretor da Hyundai no Brasil, Kang Sung Woo, e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
"É a primeira vez que a Hyundai Heavy Industries instala uma fábrica na América Latina. Trata-se de uma conquista extraordinária para o desenvolvimento do Brasil em termos de infraestrutura", afirmou Cabral se referindo à demanda do país por máquinas para construção pesada nas obras da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
"O Brasil vive um momento extraordinário e vem enfrentando as crises mundiais com competência e esforço sem parar de crescer. Assim como Coreia do Sul organizou uma Copa e os Jogos Olímpicos, também seremos sede desses eventos e esperamos atrair empresas e investimentos", acrescentou o governador do Rio.
O presidente de Hyundai Heavy Industries admitiu que a empresa espera se beneficiar com as encomendas previstas pelas obras para os grandes eventos esportivos, mas esclareceu que os planos da companhia são a longo prazo.
"Com a proximidade do Copa e das Olimpíadas há uma grande demanda, mas também há uma expectativa de crescimento muito grande do segmento de máquinas pesadas para a construção civil no Brasil", afirmou Choe Byeugn Ku.
"O Brasil é um país importante na economia mundial e confiamos muito em sua potencialidade. Queremos colaborar para o desenvolvimento do país", acrescentou.