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Hypermarcas vê possível recuperação a partir do 2º trimestre

A companhia divulgou lucro líquido de R$ 1 bilhão para o primeiro trimestre, em resultado apoiado pela conclusão da venda do braço de cosméticos para a Coty


	Fábrica Hypermarcas: a companhia divulgou lucro líquido de R$ 1 bilhão para o primeiro trimestre, em resultado apoiado pela conclusão da venda do braço de cosméticos para a Coty
 (Erasmo Salomão/Ministério da Saúde)

Fábrica Hypermarcas: a companhia divulgou lucro líquido de R$ 1 bilhão para o primeiro trimestre, em resultado apoiado pela conclusão da venda do braço de cosméticos para a Coty (Erasmo Salomão/Ministério da Saúde)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2016 às 13h58.

São Paulo - A empresa de produtos farmacêuticos Hypermarcas avalia que o segundo trimestre pode marcar uma tendência de recuperação de suas margens de lucro, apoiada em reajustes de preços de cerca de 12% a partir de abril.

O presidente-executivo da companhia, Claudio Bergamo, ponderou, contudo, que o período também é marcado pelo impacto de dissídio trabalhista na empresa, "que está vindo da ordem de 10%".

A companhia divulgou lucro líquido de 1 bilhão de reais para o primeiro trimestre, em resultado apoiado pela conclusão da venda do braço de cosméticos para a Coty.

A margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), porém, caiu 0,3%, para 37,5%.

Bergamo comentou que a Hypermarcas vai analisar nos próximos dois trimestres os efeitos do reajuste de preços de abril no volume de vendas, que pode recuar diante do cenário restritivo enfrentado pelos consumidores.

"Vamos ter de ficar alertas nos próximos dois trimestres para vermos se os novos patamares de crescimento (de vendas) se estabilizam", disse o executivo em conferência com analistas nesta quinta-feira.

Segundo ele, fortes reajustes de preços ocorridos na indústria de fraldas desde o ano passado deixaram potenciais interessados na divisão da empresa inseguros de continuarem avaliando uma aquisição.

Porém, o presidente da Hypermarcas espera que uma potencial venda da divisão de fraldas ocorra dentro de um ano, após a estabilização das operações em uma unidade separada.

Em outubro passado, a Reuters publicou citando fonte que a Hypermarcas havia contratado Citigroup, Bank of America Merrill Lynch e Bradesco BBI para encontrar alternativas para a unidade de fraldas.

Além da Kimberly-Clark, a Hypermarcas ofereceu a unidade a um grupo de empresas que inclui a chilena Empresas CMPC, a Procter & Gamble e a Svenska Cellulosa. Inicialmente, a Hypermarcas pretendia levantar cerca de 1,5 bilhão de reais com a venda da unidade.

Às 13h30, as ações da companhia subiam 2,1%, enquanto o Ibovespa mostrava valorização de 0,3%.

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