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Hypermarcas quer ganhar mercado com novos medicamentos

Pedidos da Hypermarcas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária para lançar novos medicamentos no Brasil podem aumentar sua participação de mercado


	Medicamentos: atualmente, a área de prescrição de medicamentos da Hypermarcas representa 37 por cento das classes terapêuticas
 (Zhang Xun/Getty Images)

Medicamentos: atualmente, a área de prescrição de medicamentos da Hypermarcas representa 37 por cento das classes terapêuticas (Zhang Xun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 18h39.

Rio de Janeiro  - Os pedidos da Hypermarcas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para lançar novos medicamentos no Brasil podem aumentar sua participação de mercado, disseram executivos da companhia nesta segunda-feira.

Atualmente, a área de prescrição de medicamentos da Hypermarcas representa 37 por cento das classes terapêuticas (tratamentos prescritos pelos médicos), disse o diretor de marketing da empresa, Diego Luz.

Com os novos registros na Anvisa, a empresa pode ganhar 20 pontos percentuais de cobertura, chegando a uma participação de 54 por cento. Segundo Luz, este percentual tem potencial para atingir 75 por cento, mas não especificou um horizonte.

"Nos produtos que a gente tem para lançar, a gente busca casar especialidades que já cobr, mas tem carência de portfólio ou áreas pouco exploradas", disse Luz, durante apresentação no Hypermarcas Day. Atualmente, a fatia de mercado da Hypermarcas no segmento de prescrição é de 9,8 por cento, o que segundo os executivos da companhia, mostra possibilidade de crescimento mais acelerado.

A Hypermarcas anunciou no início de novembro a venda de seu negócio de fabricação e venda de cosméticos para a francesa Coty por 3,8 bilhões de reais, dentro dos esforços para reduzir seu endividamento e se concentrar na área farmacêutica.

REVISÃO EM DESCONTOS

Já o presidente da divisão farma, Luiz Violland, disse que a Hypermarcas vai reavaliar sua política de descontos, citando alta do dólar e dos custos.

"Existe a possibilidade de mudar um pouco o fluxo de dinheiro a nosso favor. Não dá para continuar em alguns mercados a dar os descontos que a gente costuma dar", disse.

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