Ações da Hypermarcas exibiam queda de 0,76 por cento às 12:33, em linha com o recuo do Ibovespa (Germano Lüders/Exame)
Reuters
Publicado em 25 de setembro de 2017 às 12h57.
São Paulo - O grupo de produtos farmacêuticos Hypermarcas negou nesta segunda-feira notícia de que estaria nas últimas semanas buscando um sócio, após ter sido citado recentemente em delação do doleiro Lúcio Funaro por suposto pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha para compra de medidas provisórias.
O jornal O Estado de S.Paulo publicou na sua edição destas segunda-feira que assessores financeiros da empresa tiveram conversas reservadas com as principais farmacêuticas brasileiras, incluindo Biolab, Eurofarma e EMS, e estiveram perto de fechar acordo com a norte-americana Pfizer.
"A companhia contatou seu acionista controlador (o empresário João Alves de Queiroz Filho), que negou veementemente quaisquer negociações para venda ou alteração do controle acionário da companhia ou alienação de parte do seu investimento na companhia", afirmou a Hypermarcas em comunicado ao mercado após ter sido questionada sobre a notícia pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
"A companhia não contratou assessores financeiros com mandato para discussão de quaisquer tipos de combinação de negócios, venda de parte de seu portfólio ou alteração de seu controle acionário", acrescentou a Hypermarcas, dizendo ainda que "nunca teve nenhum tipo de contato com a Pfizer para celebração de quaisquer acordos".
As ações da Hypermarcas exibiam queda de 0,76 por cento às 12:33, em linha com o recuo do Ibovespa.