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Hypermarcas deve reduzir investimentos até 2014

No primeiro semestre deste ano, a companhia realizou investimentos totais de R$ 117,4 milhões


	A Hypermarcas registrou prejuízo líquido de R$ 29,9 milhões no segundo trimestre
 (Lia Lubambo)

A Hypermarcas registrou prejuízo líquido de R$ 29,9 milhões no segundo trimestre (Lia Lubambo)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 13h00.

São Paulo - A Hypermarcas projetou nesta segunda-feira uma desaceleração no nível de investimentos para os próximos dois anos, conforme a empresa de bens de consumo começa a ser beneficiada pelas ações tomadas desde o ano passado para reorganizar suas operações.

"Esse ciclo de investimento deve desacelerar a partir do segundo semestre de 2013. Ainda teremos capex de 150 milhões de reais em 2013 e deverá caminhar para 100 milhões em 2014", afirmou o presidente da empresa, Claudio Bergamo, em teleconferência com analistas.

No primeiro semestre deste ano, a companhia realizou investimentos totais de 117,4 milhões de reais.

A Hypermarcas registrou prejuízo líquido de 29,9 milhões de reais no segundo trimestre, revertendo resultado positivo de 53,3 milhões de reais obtido no mesmo período do ano passado, em função de maiores despesas financeiras decorrentes de variação cambial.

Ainda assim, o resultado ficou acima do esperado pelo mercado, o que levava as ações da companhia a se valorizar nesta segunda-feira. Às 12h35, os papéis subiam 2,32 por cento, a 14,09 reais, enquanto o Ibovespa caía 0,78 por cento.

"Grande parte desse desempenho reflete ações tomadas desde 2011 e outras em 2012, tais como aumento dos investimentos em mídia, aumento dos investimentos de exposição nos pontos de venda, fortalecimento das estruturas comerciais e aumento da distribuição no segmento de genéricos, que mais cresce no Brasil", disse Bergamo.

O executivo demonstrou otimismo para os próximos trimestres, apesar do atual cenário de desaceleração da economia brasileira.

"As taxas de crescimento dos mercados em que estamos, ou seja, tanto farmacêutico quanto de consumo, não estão sendo impactadas pela desaceleração econômica", acrescentou.

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