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Hypera tem alta de 22% no lucro do 2º trimestre

Empresa anunciou que o lucro de suas operações continuadas no período somou 278,8 milhões de reais. Em termos líquidos, lucro líquido cresceu 50,7 por cento

Hypera Pharma: receita líquida da companhia cresceu 12,6 por cento, a 920 milhões de reais (Philippe Huguen/AFP)

Hypera Pharma: receita líquida da companhia cresceu 12,6 por cento, a 920 milhões de reais (Philippe Huguen/AFP)

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Reuters

Publicado em 27 de julho de 2018 às 19h28.

Última atualização em 27 de julho de 2018 às 19h40.

São Paulo - A farmacêutica brasileira Hypera teve alta no lucro no segundo trimestre, uma vez que a empresa conseguiu passar quase ilesa pelos efeitos da desvalorização do real e da greve dos caminhoneiros, além de ter pago menos impostos.

A companhia anunciou nesta sexta-feira que o lucro de suas operações continuadas no período somou 278,8 milhões de reais, alta de 22,3 por cento contra um ano antes. Em termos líquidos o lucro líquido cresceu 50,7 por cento, a 277,8 milhões de reais.

O resultado operacional da Hypera medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) das operações continuadas, somou 339,5 milhões de reais, avanço de 12,1 por cento contra um ano antes.

De um lado, a receita líquida da companhia cresceu 12,6 por cento, a 920 milhões de reais, refletindo maiores vendas de produtos de prescrição e genéricos e aumento de preços.

"A greve dos caminhoneiros não provocou impacto relevante sobre o processo de produção ou a entrega de mercadorias a clientes, devido a níveis adequados de estoques", afirmou a Hypera em seu relatório de resultados.

A empresa também afirmou que o resultado não foi afetado de maneira relevante pela desvalorização do câmbio, já que a maior parte do estoque de matéria-prima consumido no período foi formado antes da desvalorização.

Além disso, no segundo trimestre a empresa pagou 37 milhões de reais em Imposto de Renda e CSLL no segundo trimestre, 55 por cento menos do que em igual período de 2017, por conta da declaração de juros sobre capital próprio.

Esse conjunto se sobrepôs à piora em algumas linhas, como a alta de 1,8 por cento da despesas com marketing como proporção da receita, em meio ao lançamento de 14 novos produtos no segundo trimestre, dos quais 12 de marca. Houve ainda reversão na linha despesas financeiras, que passou de resultado positivo de 26 milhões para um negativo de 1,8 milhão de reais ano a ano.

A margem Ebitda caiu 0,2 ponto percentual, a 36,9 por cento.

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