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Hypera deve iniciar operação de fábrica piloto em Goiás até o final do ano

A unidade piloto permitirá à empresa agilizar seus processos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos

Hypera: farmacêutica teve alta de 22% no lucro recorrente do 2º trimestre, e conseguiu passar quase ilesa pelos efeitos da desvalorização do real e da greve dos caminhoneiros (Jon Nazca/Reuters)

Hypera: farmacêutica teve alta de 22% no lucro recorrente do 2º trimestre, e conseguiu passar quase ilesa pelos efeitos da desvalorização do real e da greve dos caminhoneiros (Jon Nazca/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de julho de 2018 às 13h50.

Última atualização em 30 de julho de 2018 às 13h51.

São Paulo - A farmacêutica Hypera deve iniciar até o final do ano operação em uma fábrica piloto em seu complexo industrial em Anápolis (GO), afirmou o presidente-executivo da companhia brasileira, Breno Oliveira, nesta segunda-feira.

A unidade piloto permitirá à empresa agilizar seus processos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, afirmou o executivo.

"A fábrica piloto vai nos dar o benefício de não dependermos tanto da fábrica para fazermos lotes piloto", disse Oliveira durante teleconferência com analistas sobre os resultados da companhia no segundo trimestre.

Oliveira assumiu o comando de uma das maiores farmacêuticas do país no final de abril, após o Claudio Bergamo ter se afastado do comando da empresa junto com o principal acionista e presidente do conselho de administração João Alves de Queiroz Filho, em meio a investigações envolvendo delação premiada de um ex-executivo da companhia.

A Hypera divulgou na noite de sexta-feira que teve alta de 22 por cento no lucro recorrente do segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado, conseguindo passar quase ilesa pelos efeitos da desvalorização do real e da greve dos caminhoneiros, além de ter pago menos impostos.

Às 11h49, as ações da companhia mostravam queda de 1,35 por cento, cotadas a 27,78 reais, enquanto o Ibovespa tinha desvalorização de 0,2 por cento.

Sobre aumento de capacidade produtiva, Oliveira avaliou que a Hypera não tem necessidade no curto prazo de fazer investimentos relevantes em ampliação nesse sentido, diante de ações que melhoraram a produtividade das atuais instalações da companhia. "Para frente, não vamos escapar de investir. Mais para o médio e longo prazos, provavelmente vamos ter de fazer investimento em capacidade de fábrica", disse o executivo.

Segundo Oliveira, dada uma comparação com um forte quarto trimestre de 2017, a Hypera não espera fazer revisões para cima em suas projeções de desempenho para o ano. "O quarto trimestre do ano passado é uma base bastante desafiadora... A gente acredita que estamos no caminho para atingirmos as estimativas do ano, não tem espaço para revisão neste momento."

A companhia espera atingir em 2018 lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 1,35 bilhão de reais. No primeiro semestre, a cifra foi de 702 milhões de reais, cerca de 52 por cento da estimativa.

 

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