Sede do HSBC, em Londres: analistas estimaram o custo de sair de Londres entre 1,5 bilhão e 2,5 bilhões de dólares (Peter Macdiarmid/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 07h20.
Londres/Hong Kong - A gigante global HSBC Holdings decidiu manter sua sede no Reino Unido, tendo rejeitado a opção de mover de volta seu centro de gravidade para o principal eixo gerador de lucro, Hong Kong, após uma ampla análise de dez meses.
A decisão do Conselho do HSBC, que o banco disse ter sido unânime, dá um impulso ao status de Londres como centro financeiro global, sob ameaça desde a crise financeira de 2008/2009 por conta de regulações mais duras e custos crescentes.
Para Hong Kong, a chance de atrair o maior banco europeu de volta ao seu local de nascimento e ao coração de sua estratégia de crescimento na Ásia foi perdida por enquanto.
"Londres é um dos centros financeiros internacionais líderes no mundo e casa de uma grande quantidade de talentos altamente especializados e internacionais", disse o HSBC em um comunicado no domingo após uma reunião do Conselho em Londres.
"A cidade permanece, portanto, com uma posição ideal para ser a base para uma instituição financeira global como o HSBC".
Analistas estimaram o custo de sair de Londres entre 1,5 bilhão e 2,5 bilhões de dólares, uma conta pesada a menos que o HSBC fosse se mudar para obter claras vantagens tarifárias e regulatórias.