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HRT: CEO da TNK-BP virá ao Brasil para fechar o negócio

“Se não saísse com os russos, tinhamos várias outras companhias, mas a TNK-BP foi escolhida”, disse o diretor presidente da HRT

Operação da TNK-BP: a empresa vai pagar cerca de 1 bilhão de dólares por uma fatia nos blocos da HRT na Amazônia (Divulgação)

Operação da TNK-BP: a empresa vai pagar cerca de 1 bilhão de dólares por uma fatia nos blocos da HRT na Amazônia (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2011 às 10h43.

São Paulo - Em teleconferência com analistas e investidores, Márcio Rocha Mello, diretor presidente e de relações com investidores da HRT reclamou das desconfianças sobre a empresa e de rumores que a TNK-BP, a terceira maior produtora de petróleo da Rússia, ia desistir do negócio.  “Pura baboseira”, afirmou o diretor presidente. “A TNK-BP fez o anúncio, agora podemos falar, mas sabemos da notícia desde segunda-feira”, afirmou.

Agora as empresas tem que finalizar o negócio, o que vai ocorrer nas próximas semanas, segundo Mello. “Se não saísse com os russos, tinhamos várias outras companhias. A TNK-BP foi escolhida”, disse Mello. O diretor-presidente afirmou que a HRT não terá problemas de caixa, nem que fique sozinha na operação no Solimões.

O diretor presidente afirmou que o CEO da TNK-BP virá ao Brasil para assinar o negócio. “Ele me escreveu que está vindo ao Rio de Janeiro e só sai daqui com tudo assinado”, disse. O diretor presidente afirmou que visitou operações da TNK-BP na Sibéria e conheceu as pessoas com quem a HRT irá trabalhar. 

A TNK-BP vai pagar cerca de 1 bilhão de dólares por uma fatia nos blocos da HRT na Amazônia. Ainda não foi decidido se o pagamento será feito em uma única parcela. A TNK-BP adquiriu o direito de explorar 45% de 21 blocos na região; a HRT permanece como controladora, com 55% de participação. A HRT será a operadora dos blocos. 

Histórico

Em maio, a HRT informou à Petra que pagaria um "preço fixo e não ajustável" de 1,29 bilhão de reais (796 milhões de dólares) por sua participação no Solimões, exercendo assim seu direito de compra, segundo um acordo de 2009 fechado entre as duas companhias.

Ao mesmo tempo, a HRT informou que iria negociar com a TNK-BP, que já havia feito uma oferta à Petra e foi recusada por ser considerada financeiramente insuficiente. A HRT havia informado o mercado sobre a negociação com a TNK-BP em julho. 

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