Negócios

Holcim e Cemex trocam e combinam ativos na Europa

Produtora suíça de cimento Holcim planeja trocar alguns ativos e combinar outros com a rival mexicana Cemex na Europa, buscando economias

Cemex: a Holcim vai pagar à empresa €70 milhões em dinheiro, principalmente com base no tamanho e no valor dos negócios da empresa mexicana na Alemanha (Susana Gonzalez/Boomberg)

Cemex: a Holcim vai pagar à empresa €70 milhões em dinheiro, principalmente com base no tamanho e no valor dos negócios da empresa mexicana na Alemanha (Susana Gonzalez/Boomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 12h46.

Zurique - A produtora suíça de cimento Holcim planeja trocar alguns ativos e combinar outros com a rival mexicana Cemex na Europa, buscando economias de custos em resposta a condições duras de negócios no setor de construção.

A Holcim vai pagar à Cemex 70 milhões de euros em dinheiro, principalmente com base no tamanho e no valor dos negócios da empresa mexicana na Alemanha, onde a companhia tem cerca de 100 instalações de mistura pronta de cimento e outras unidades. A companhia suíça informou que vai aumentar o lucro operacional em pelo menos 20 milhões de euros como resultado do acordo.

O presidente-executivo da Holcim, Bernard Fontana, fechou fábricas, cortou custos e reduziu capacidade da companhia para melhorar a lucratividade e o acordo de troca de ativos com a Cemex mostra que ele está pronto para tomar mais medidas para resolver problemas de excesso de capacidade e reduzir gastos.

Fontana afirmou que a companhia está aberta a novos acordos.

"Eu (...) acredito que temos mais oportunidades nesta linha e se outras partes quiserem vamos continuar com ela", afirmou Fontana.

Como parte do acordo, a Holcim vai comprar as operações da Cemex no oeste da Alemanha, enquanto a Cemex vai assumir operações da suíça na República Tcheca. As duas empresas também vão combinar operações na Espanha, onde a Holcim terá participação de 25 por cento no grupo combinado no país.

No início deste mês, a Holcim reduziu sua projeção de lucro anual por causa de desaceleração da economia da Índia, seu maior mercado.

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