Sede da GlaxoSmithKline: mercados emergentes como a Índia e o Brasil são um importante pilar na estratégia de crescimento do presidente-executivo da GSK (Divulgação/GlaxoSmithKline)
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 08h17.
Mumbai - A GlaxoSmithKline (GSK) decidiu gastar cerca de 1 bilhão de dólares para aumentar sua participação em sua unidade farmacêutica na Índia, apostando em uma demanda crescente em mercados emergentes conforme as vendas em economias desenvolvidas desaceleram devido a uma onda de expirações de patentes.
Os mercados emergentes como a Índia e o Brasil são um importante pilar na estratégia de crescimento do presidente-executivo da GSK, Andrew Witty, conforme enfrenta uma desaceleração no consumo dos produtos da empresa em países desenvolvidos.
A GSK disse nesta segunda-feira que planeja aumentar sua fatia em sua unidade farmacêutica indiana, a GlaxoSmithKline Pharmaceutical, para até 75 por cento ante 50,7 por cento por meio de uma oferta pública, em um acordo valendo cerca de 629 milhões de libras esterlinas (1,02 bilhão de dólares).
A GSK vai comprar até 20,6 milhões de ações da GlaxoSmithKline Pharmaceutical, por 3.100 rúpias por papel, um prêmio de 26 por cento sobre seu preço de fechamento na sexta-feira.
A unidade indiana de farmacêuticos da GSK fabrica medicamentos para diversas áreas incluindo oncologia, dermatologia, anti-infecciosos, cardiovascular e respitarória. A oferta deve começar em fevereiro e o negócio está sendo liderado pela HSBC.