Grupo Pardini: companhia divulgou os resultados referentes ao segundo trimestre de 2021 nesta segunda-feira, 16. (Grupo Pardini/Divulgação)
Mariana Martucci
Publicado em 16 de agosto de 2021 às 16h17.
Última atualização em 17 de agosto de 2021 às 15h51.
O Grupo Pardini, empresa de medicina diagnóstica, divulgou nesta segunda-feira, 16, o balanço referente ao segundo trimestre do ano, com destaque para o volume de exames no período, que impulsionou a receita bruta para 561 milhões de reais.
A companhia anunciou um lucro bruto de R$ 184,8 milhões e lucro líquido de 70,8 milhões entre abril e junho deste ano. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 150,9 milhões de reais, impulsionado principalmente pelo crescimento além dos exames de covid-19. A recuperação foi observada principalmente nos exames de análises clínicas, com destaque para o exame toxicológico que representou receita bruta de R$ 53,3 milhões no trimestre, um aumento de 108% em relação à média dos últimos 10 trimestres.
Em junho, a rede de laboratórios ultrapassou a marca de 12 milhões de exames produzidos, marcando um novo recorde mensal para o grupo -- que possui o maior portfólio de tipos de exames no país. A receita bruta no segundo trimestre também atingiu o recorde histórico de R$ 561 milhões. Os exames de covid-19 apresentaram receita de R$ 110 milhões no trimestre, uma redução na participação da receita.
"O Grupo Pardini segue firme sua estratégia de fortalecimento da Medicina Diagnóstica, fundamental para toda a cadeia de saúde do Brasil", afirma o diretor-presidente, Roberto Santoro. Para o executivo, o desafio está no acesso à alta especialização. "Temos um país gigantesco, com muitas oportunidades. Sabemos que o futuro da Saúde está no custo evitável, por isso o diagnóstico é tão importante", destaca.
A empresa também anunciou que, nos próximos meses, o grupo vai inaugurar duas novas unidades da marca Hermes Pardini em São Paulo, sendo uma em Moema, já em construção, e outra na Região Metropolitana de São Paulo.
Buscando fortalecer a atuação em todo o país, o grupo anunciou em junho a aquisição do Laboratório Paulo C. Azevedo, líder no mercado de Medicina Diagnóstica no estado do Pará. A aquisição mais recente foi do APC – Laboratório de Anatomia Patológica, referência nacional em exames específicos de Oncologia.
Segundo a companhia, já foi investido mais de 650 milhões de reais nos últimos anos em 15 aquisições. Dessas, cinco são de empresas de alta especialização: Diagnostika, de Anatomia Patológica e Patologia Molecular; Progenética, de Oncologia Molecular; Biocod, de Aconselhamento Genético; DLE, de Doenças Raras e erros inatos do metabolismo; Psychemedics Brasil e Labfar, hoje Toxicologia Pardini. E, agora, soma-se a elas o APC. “Miramos em empresas de referência e acompanhamos continuamente os movimentos do mercado. Seguimos com a estratégia de fortalecer a Medicina Diagnóstica, fundamental para toda a cadeia de saúde do Brasil. Considerando que não há saúde primária sem diagnóstico, o futuro da saúde está no custo evitável. Por isso estamos investindo tanto em capilaridade e alta especialização”, reforça o presidente executivo do Grupo, Roberto Santoro.