Negócios

Grupo J&F anuncia investimento de R$ 25 bilhões e criação de 10 mil empregos no Brasil

Número foi divulgado por Wesley Batista, acionista do Grupo J&F e controlador da gigante de alimentos JBS, em evento do grupo Esfera

Wesley Batista, acionista do Grupo J&F: aporte faz parte de plano de investimento de R$ 50 bilhões (Leandro Fonseca/Exame)

Wesley Batista, acionista do Grupo J&F: aporte faz parte de plano de investimento de R$ 50 bilhões (Leandro Fonseca/Exame)

Isabela Rovaroto
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 22 de abril de 2024 às 12h23.

Última atualização em 22 de abril de 2024 às 14h22.

O empresário Wesley Batista, acionista do grupo J&F e controlador da gigante de alimentos JBS, anunciou nesta segunda-feira, 22, um investimento de R$ 25 bilhões para a construção de uma nova linha de produção da empresa de celulose Eldorado Brasil em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. A declaração foi feita em evento do grupo Esfera, realizado no Palácio Tangará em São Paulo.

Apenas na segunda linha da Eldorado serão criados 10 mil novos empregos durante a fase de construção, com mais 2 mil oportunidades após a conclusão. Atualmente, a Eldorado tem mais de 5 mil funcionários. Um ramal ferroviário de 85 quilômetros para conectar a fábrica à malha ferroviária também está previsto.

A Eldorado já exporta para 40 países em todos os continentes. Com a conclusão da nova linha, a produção da fábrica vai mais que dobrar, passando de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano, para 4,2 milhões de toneladas.

O aporte faz parte de plano de investimento de R$ 50 bilhões previstos para os próximos anos nas empresas do grupo J&F, que criará 50 mil novos empregos.

Em 2023, a companhia completou 70 anos de uma história intensa (e por vezes turbulenta), marcada pela ambição no negócio de commodities, sensível aos ciclos de mercado e com margens apertadas.

No ano passado, a JBS faturou R$ 375 bilhões, o suficiente para colocá-la no topo não só das maiores fabricantes de proteína animal do mundo, mas também entre todas as fabricantes de alimentos. Nem ­Nestlé, nem Pepsico, nem nenhum frigorífico faturam mais com comida do que a JBS.

Para convencer o investidor de que merece valer mais na Bolsa, a companhia vai listar ações em NY, voltar às compras e investir como nunca na formação de pessoas. Leia a reportagem completa sobre os planos da gigante de alimentos aqui.

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