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Grupo de comunicação espanhol aposta no Brasil e nos EUA

Foco da Prisa, que controla o jornal El País, será principalmente em programas de educação e em rádio

Atualmente, empresa espera aprovação da comissão de valores mobiliários da Espanha para uma recaptalização (Divulgação/Prisa)

Atualmente, empresa espera aprovação da comissão de valores mobiliários da Espanha para uma recaptalização (Divulgação/Prisa)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Madri - O executivo-chefe do grupo espanhol de comunicação Prisa, Juan Luis Cebrián, afirmou hoje que as metas da empresa para os próximos dois anos são expandir os negócios no Brasil e nos Estados Unidos.

Em discurso num encontro em Madri, o executivo-chefe destacou que o grupo aposta nesses dois países, principalmente em programas de educação e em rádio, e que também pretende continuar promovendo a "transformação digital".

Cebrián disse também que não acredita que haverá problemas na aprovação da operação com a companhia americana de seguros Liberty, que levará a uma recapitalização do Prisa, e afirmou que, no início de outubro, a comissão de valores americana (Securities and Exchange Commission) deve aprovar a operação.

"Digamos que há 99,9% de chances de a operação ser aprovada", declarou Cebrián, que também entrou em contato com a Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV) da Espanha para garantir sua aprovação.

"Honestamente, não vemos grandes riscos", ressaltou o executivo-chefe do Prisa.

Cebrián afirmou que a operação será realizada nos termos em que foi determinada em agosto, após as mudanças efetuadas "depois da crise da dívida soberana, da crise na Grécia e da desvalorização do euro".

"Temos de ser coerentes com a realidade. Se o objetivo é ser global, é preciso ter tamanho e, se é preciso ter tamanho, é impossível que um grupo de amigos ou uma família sejam os proprietários de um grupo de comunicação global", declarou Cebrián, quem negou que a operação represente uma mudança de orientação.

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