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Grupo Amazonas investirá US$ 8,6 milhões na Argentina

Investimento será para instalar uma fábrica de componentes de calçados no país, segundo informou o Ministério de Indústria


	O setor de calçados e seus componentes é um dos mais sensíveis da indústria argentina e sempre contou com proteção por meio de restrições às importações
 (practicalowl/Creative Commons)

O setor de calçados e seus componentes é um dos mais sensíveis da indústria argentina e sempre contou com proteção por meio de restrições às importações (practicalowl/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 18h28.

Buenos Aires - Em um cenário de minguados investimentos na Argentina, o grupo brasileiro Amazonas, com sede em Franca, interior de São Paulo, anunciou que vai investir 45 milhões de pesos, cerca de US$ 8,6 milhões pelo câmbio oficial, para instalar uma fábrica de componentes de calçados no país, segundo informou o Ministério de Indústria.

A unidade vai gerar 150 empregos no município de Las Flores, província de Buenos Aires. O grupo, segundo informou uma nota oficial, espera exportar mensalmente 2 milhões de pesos (US$ 381,7 mil) e obter um faturamento de 30 milhões de pesos (US$ 5,7 milhões) por mês.

A unidade deve entrar em operação no final do ano com a conclusão da primeira etapa da instalação. O Grupo Amazonas é a primeira indústria brasileira especializada na fabricação de componentes para calçados e outros compostos de borracha a se instalar na Argentina.

Segundo o governo argentino, cerca de 85% dos insumos usados pela nova fábrica no país será de origem nacional. "Apenas 15% serão importados", disse a nota.

O setor de calçados e seus componentes é um dos mais sensíveis da indústria argentina e, ao longo dos mais de 20 anos do Mercosul, sempre contou com proteção por meio de restrições às importações.

No último ano e meio, as barreiras têm sido ainda maiores, por meio das Declarações Juramentadas Antecipadas de Importação (DJAI), que impôs a exigência de licenças para todas as importações. Atualmente, toda a indústria argentina sofre com as restrições para importar insumos.

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