Escondida, a maior mina do mundo em produção, representa 5% do total de oferta mundial (Jorge Muñoz/AFP)
AFP
Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 10h54.
A greve que terá início nesta quinta-feira na mina chilena de Escondida, a maior produtora privada de cobre do mundo, operada pela angloaustraliana BHP Billiton, terá repercussões para o PIB chileno e preocupa os mercados.
Os 2.500 trabalhadores de Escondida farão a greve com 99,9% de aprovação da força trabalhista depois das infrutífera negociações das forças sindicais com a BHP Billiton, que rejeita as reivindicações salariais, o Sindicato de Trabalhadores de Escondida.
Escondida, a maior mina do mundo em produção, com 679.000 toneladas de concentrado e 312.000 toneladas de catodos de cobre, representa 5% do total de oferta mundial.
Os trabalhadores exigem que sejam mantidas as mesmas condições do último convênio coletivo, e reclamam uma alta de 7% do salário e um bônus pontual de 25 milhões de pesos (38.900 dólares), o maior da história da mineração no Chile.
BHP Billiton, principal acionista da mina junto com a Rio Tinto, suspenderá a produção durante a greve e pediu aos trabalhadores que evitem atos de violência.