Negócios

Greve afeta produção de 2 plataformas da Petrobras

Trabalhadores começaram uma greve para protestar contra uma redução de compensações de horas extras pela companhia


	Operador da Petrobras: categoria protesta contra decisão da companhia de suspender o pagamento adicional por horas extras no repouso, segundo o sindicato (Rich Press/Bloomberg)

Operador da Petrobras: categoria protesta contra decisão da companhia de suspender o pagamento adicional por horas extras no repouso, segundo o sindicato (Rich Press/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 19h59.

Rio de Janeiro - A Petrobras informou que a greve dos petroleiros realizada nesta quinta-feira interrompeu somente por "algumas horas" a produção de apenas duas plataformas que, juntas, extraem cerca de 10 mil barris de óleo por dia, de um total de quase 2 milhões de barris diários que a estatal produz em média no Brasil.

Trabalhadores do setor de petróleo começaram uma greve de 24 horas no início desta quinta-feira em 39 plataformas para protestar contra uma redução de compensações de horas extras pela Petrobras, disseram sindicatos.

"Das unidades que operam na Bacia de Campos, apenas a P-7 e a P-15, que juntas produzem cerca de 10 mil barris por dia, tiveram a produção paralisada por algumas horas, mas voltaram a operar ao meio-dia, com a chegada de equipes de contingência", disse a Petrobras em nota.

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, que representa os trabalhadores da Bacia de Campos, disse em sua página na internet que a greve, que começou pouco antes da 3 horas da manhã, chegou a interromper a produção das plataformas P-07 e P-15.

O sindicato disse que as duas unidades foram desativadas pela gerência.

Equipes de contingência da companhia foram mobilizadas para garantir a normalidade da produção nas plataformas, segundo a estatal.

Os trabalhadores geralmente mantêm uma equipe mínima para garantir a segurança das operações.

A categoria protesta contra decisão da Petrobras de suspender o pagamento adicional por horas extras no repouso, segundo o sindicato.

A Petrobras afirmou que está aberta para o diálogo com os sindicatos, mas não informou se havia negociações ativas sobre a compensação de horas extras.

"A Petrobras reforça a importância da mesa de negociações como o melhor meio de manter o diálogo aberto e transparente com os representantes dos empregados", afirmou, em e-mail enviado no final desta quinta-feira.

Em greves similares, de duração curta, no passado, a Petrobras conseguiu manter a produção em suas plataformas.

Em maio, a Bacia de Campos produziu 82 por cento da produção total do Brasil, de 1,99 milhão de barris de petróleo por dia, e 37 por cento da produção nacional de gás natural, de 74,9 milhões de metros cúbicos por dia.

Cerca de 90 por cento da produção brasileira é realizada pela Petrobras.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisGrevesIndústriaIndústria do petróleoIndústrias em geralPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'

Martha Stewart diz que aprendeu a negociar contratos com Snoop Dogg