Calçado Melissa, uma das marcas da Grendene (Cláudia Assad/Flickr/Creative Commons/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2014 às 19h04.
São Paulo - A Grendene registrou lucro líquido de R$ 72,4 milhões no segundo trimestre de 2014, alta de 9,4% ante o mesmo período de 2013. Nos primeiros seis meses do ano, o lucro somou R$ 168,9 milhões, estável na comparação anual.
O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação) recuou 21,4% de abril a junho, para R$ 50,6 milhões, com margem Ebitda de 12,7%, 3,4 pontos porcentuais abaixo de igual intervalo de 2013. No primeiro semestre, o Ebitda somou R$ 133,6 milhões, queda de 17,7%, com margem de 15,0% ante 18,3% de janeiro a junho do ano passado.
A receita líquida da companhia foi de R$ 397,0 milhões no segundo trimestre deste ano, com pequena queda de 1,0% ante o mesmo intervalo do ano passado, e no semestre atingiu R$ 890,8 milhões, ligeira alta de 0,4%.
O resultado financeiro foi positivo em R$ 33,531 milhões no segundo trimestre, alta de 76,0%.
Vendas
Porém, o volume de vendas da Grendene recuou 9,4% no segundo trimestre, ante o mesmo período de 2013, passando de 40,648 milhões de pares para 36,829 milhões.
O maior recuo ocorreu no mercado interno, com diminuição do volume de pares de 10,7%, de 30,986 milhões para 27,685 milhões, enquanto as exportações tiveram queda de 5,4%, de 9,662 milhões para 9,144 milhões de pares.
O preço médio praticado no segundo trimestre subiu 6,8%, na comparação com igual período de 2013, passando de R$ 12,42 para R$ 13,27.
No mercado doméstico, o preço médio avançou 6,8%, de R$ 13,05 para R$ 13,94. Já no exterior, avançou 8,2%, para R$ 11,25. De acordo com a empresa, o câmbio favoreceu os resultados das vendas para fora do País.
A Grendene manteve suas metas, entre elas a de crescimento da receita bruta a uma taxa composta média (CAGR) entre 8% e 12%, para o período de 2008 a 2015. Para o lucro líquido, a perspectiva é de taxa composta média (CAGR) entre 12% e 15%.
A Grendene tem por objetivo manter neste período as despesas de propaganda e publicidade em média entre 8% e 10% da receita líquida.