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GreenLine solicita compra de cartela de clientes da Samcil

Negociação pode salvar operadora, que já fechou três dos cinco hospitais da rede própria e acumula uma dívida estimada em R$ 70 milhões

Pedido foi recebido ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Fundador da Samcil, Luiz Roberto Silveira Pinto, foi encontrado morto em abril (Divulgação)

Pedido foi recebido ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Fundador da Samcil, Luiz Roberto Silveira Pinto, foi encontrado morto em abril (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 20h30.

São Paulo - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recebeu ontem o pedido da GreenLine para comprar a cartela de clientes da Samcil - operadora de saúde que está em crise, fechou três dos cinco hospitais da rede própria e acumula uma dívida estimada em R$ 70 milhões.

De acordo com a assessoria de imprensa da ANS, o pedido está em análise e é a prioridade da agência nesta semana. A ANS quer garantir uma solução o mais rápido possível para manter a assistência e atendimento aos beneficiários da Samcil. A Samcil tem uma cartela com pouco mais de 193 mil associados, enquanto a GreenLine tem pouco mais de 300 mil, além de uma rede com seis hospitais.

Se a compra for efetivada, a GreenLine passará a ter quase 500 mil clientes e, por isso, segundo a ANS, é preciso avaliar cuidadosamente a saúde econômica e financeira e a capacidade de gestão da GreenLine para analisar se a empresa tem condições de absorver uma demanda tão grande de pacientes. Segundo a agência, a nova operadora precisa comprovar que conseguirá manter todas as obrigações anteriores em relação à assistência dos antigos beneficiários da Samcil.

Prazo

A ANS havia determinado prazo até a última sexta-feira para que a Samcil vendesse sua carteira de clientes. Se ao final desse período a carteira não tivesse sido negociada, a ANS faria uma oferta pública para procurar outra operadora interessada em adquirir a cartela. A reportagem procurou a GreenLine durante toda a tarde de ontem, mas a assessoria não deu mais detalhes do processo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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