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GPA reverte lucro e registra prejuízo de R$ 130 milhões no 1º trimestre

De acordo com a empresa, o resultado é explicado pela compra do grupo Éxito e custo da dívida da companhia

Supermercado Pão de Açúcar: dívida líquida da companhia ficou em R$ 11,207 bilhões, contra R$ 4,079 bilhões no mesmo período de 2019 (Germano Lüders/Exame)

Supermercado Pão de Açúcar: dívida líquida da companhia ficou em R$ 11,207 bilhões, contra R$ 4,079 bilhões no mesmo período de 2019 (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de maio de 2020 às 20h25.

Última atualização em 13 de maio de 2020 às 20h31.

O GPA encerrou o primeiro trimestre de 2020 com prejuízo líquido dos acionistas controladores de R$ 130 milhões. A perda reverteu o lucro de R$ 126 milhões do primeiro trimestre de 2019.

De acordo com a empresa, o resultado é explicado pela compra do grupo Éxito e custo da dívida da companhia, "(o resultado é) explicado principalmente por maior depreciação com a consolidação do Éxito e maior custo da dívida (R$ 92 milhões de impacto no resultado financeiro com a reestruturação e otimização das operações na América Latina)", diz o grupo no documento de divulgação de resultados.

O GPA pontua ainda que ao expurgar o impacto das outras receitas e despesas, o GPA consolidado teria apresentado lucro líquido ajustado de R$ 65 milhões no primeiro trimestre.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no trimestre ficou em R$ 918 milhões, alta de 13,3% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 810 milhões.

A dívida líquida da companhia ficou em R$ 11,207 bilhões, contra R$ 4,079 bilhões no mesmo período de 2019. Mais uma vez, a empresa atribuiu o resultado à captação de recursos destinados à aquisição do Grupo Éxito. "O maior patamar de alavancagem está em linha com o planejado pela companhia, permanecendo em patamar considerado adequado".

A empresa encerrou o trimestre com caixa de R$ 6,1 bilhões. O valor, afirma, é equivalente a 120% da posição de dívida bruta de curto prazo.

O GPA diz ainda que o saldo de recebíveis não antecipados totalizou R$ 433 milhões e que o caixa foi reforçado por meio de nova linha de crédito aprovada no final de abril, em um total de R$ 500 milhões, com vencimento em dois anos.

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