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Grupo do Pão de Açúcar e do Extra espera Black Friday 5 vezes maior

Descontos vão de 40% a 70% em algumas categorias de produtos

GPA: Centro de Distribuição do grupo com mercadorias destinadas à Black Friday (GPA/Divulgação)

GPA: Centro de Distribuição do grupo com mercadorias destinadas à Black Friday (GPA/Divulgação)

O evento mais esperado do ano pelas companhias do varejo (e pelos consumidores), a Black Friday, acontece nesta sexta-feira (27). E o GPA – grupo que reúne o Pão de Açúcar, o Extra, o Compre Bem e o Assaí – tem uma expectativa bem alta para o dia especial de promoções: vendas até cinco vezes maiores do que em 2019.

"Estamos preparados com estoque, transporte, tecnologia, pessoal e gente para crescer até cinco vezes o que foi a última Black Friday. A última [2019] já havia sido mais que o dobro da anterior [2018]. Então, todas as nossas plataformas de tecnologia já estão escaladas para isso, a infraestrutura esta escalada pra isso, o transporte todo planejado e o time de operações e nossas centrais de distribuição também", diz o diretor de e-commerce do GPA, Rodrigo Pimentel. "O mais importante: temos produtos. De forma planejada, já fizemos o abastecimento das principais categorias que estarão participando do maior evento do comércio brasileiro que é a Black Friday", acrescenta.

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A pandemia do novo coronavírus chegou sem que ninguém esperasse e acabou mudando o rumo da economia do país em meados de março. Dessa forma, muitas empresas do varejo sofreram com suas unidades físicas menos movimentadas ou até fechadas temporariamente. Por outro lado, o comércio eletrônico ganhou forças. O diretor de e-commerce do GPA destaca que, apesar de 2020 ser um ano atípico, o e-commerce alimentar se fortaleceu devido as medidas de segurança impostas para diminuir a propagação do vírus.

"Este ano foi um ano ímpar para o e-commerce alimentar no Brasil por tudo que estamos vivendo, do ponto de vista da pandemia. Para o GPA, em relação aos negócios, tivemos uma aceleração ainda mais forte que a do mercado nas vendas do comércio eletrônico. Já rompemos, em 2020, a barreira de 1 bilhão de reais de faturamento. Esse número é muito respeitoso para uma categoria de alimentos. Então, quando a gente tem um faturamento deste tamanho, de uma categoria que sempre foi tida como a última onda do ecommerce, fica mais claro que a gente vai ter uma Black Friday, e um final de ano, muito forte", disse Pimentel.

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O executivo salienta que os clientes, neste ano, passaram a fazer online todos os tipos de compra "desde a xícara até o alface", o que impulsionou e confirmou a tendência de crescimento do e-commerce alimentar. Com isso, o GPA tem ampliado os seus serviços para poder atender a nova demanda.

O que esperar dos resultados do GPA no 4T20

Segundo o diretor de e-commerce do GPA, o grupo teve o mês de outubro "muito forte" e o quarto trimestre deverá seguir esta tendência. "Não posso comentar agora, mas garanto que nosso ecommerce foi muito forte", diz Pimentel. O executivo afirma que o maior volume de vendas de 2020 deve acontecer exatamente neste final de ano. "Quando você pega o evento de Black Friday e soma ao evento de Natal, você tem os dois maiores eventos sazonais. Então é como se dissesse: 'o maior volume de vendas está por vir'; por isso a tendência para o quarto trimestre é muito positiva", diz Pimentel.

Descontos do GPA na Black Friday

Tudo pela metade do dobro? Nada disso! Por se tratar de e-commerce alimentar, o executivo do GPA destacou que as ofertas têm de ser realmente fortes. Isso porque os clientes estão habituados a realizar compras daqueles produtos e, por isso, sabem se o item vale realmente a pena ou não, diferentemente dos produtos não alimentares.

"Nossos descontos são muito agressivos. As principais categorias de consumo terão de 40% a 70% de desconto. Por isso temos uma aderência muito forte dos clientes. Eles sabem que os descontos são realmente muito atrativos. Como nós trabalhamos em uma categoria recorrente, você sabe quanto custa um litro de leite, quanto paga na cerveja, quanto custa uma fralda (o cliente que compra sempre), então no ecommerce alimentar os descontos são muito paupáveis", explica Pimentel.

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