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Governo quer reduzir ainda mais quadro de empregados em estatais

Expectativa do governo é de encerrar 2017 com menos de 500 mil funcionários nas estatais federais

Petrobras: maior parte desses desligamentos vem ocorrendo de modo pactuado (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: maior parte desses desligamentos vem ocorrendo de modo pactuado (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 14h22.

Brasília - As estatais federais reduziram em quase 10 mil pessoas seu quadro de pessoal entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano, chegando a 506.852 pessoas, e a expectativa é encerrar 2017 com menos de 500 mil funcionários.

"No fim de 2015, tínhamos 550 mil empregados. Isso vai implicar em uma redução de cerca de 50 mil funcionários nesse período", disse nesta segunda-feira o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Fernando Ribeiro Soares.

Soares ressaltou que a maior parte desses desligamentos vem ocorrendo de modo pactuado, por meio de programa de incentivo para as pessoas deixarem as empresas.

Somente a Petrobras teve uma redução de 7,95 por cento em seu quadro de pessoal entre o fim de 2016 e o final do terceiro trimestre deste ano, passando de 50.531 funcionários para 46.512, segundo o 4º Boletim das Empresas Estatais Federais, divulgado nesta segunda-feira.

"Redução de custos, aumento de produtividade das estatais. É isso que buscamos", disse.

Nos nove meses encerrados em setembro deste ano, as principais estatais federais tiveram lucro líquido, somado, de 23,2 bilhões de reais, um aumento de 167,2 por cento.

Essa conta considera os resultados de Petrobras, Eletrobras, grupo BNDES, BNDESpar, Banco do Brasil, BB Seguridade, Caixa Econômica Federal e Caixa Seguridade.

Na entrevista, o secretário reforçou que o governo espera realizar em abril do próximo ano o leilão das distribuidoras de energia do grupo Eletrobras.

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