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Governo espera ser notificado para opinar sobre fusão Oi/Tim

O ministro das Comunicações também disse que o governo está atento ao endividamento da Oi, cuja dívida líquida supera quatro vezes o Ebitda


	Logo da Oi: segundo o ministro de Comunicações, existem mecanismos para o apoio na recuperação da Oi. Ele apontou, no entanto, que isso não significa necessariamente um investimento direto
 (Nacho Doce)

Logo da Oi: segundo o ministro de Comunicações, existem mecanismos para o apoio na recuperação da Oi. Ele apontou, no entanto, que isso não significa necessariamente um investimento direto (Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 10h25.

São Paulo - O ministro das Comunicações, André Figueiredo, afirmou nesta terça-feira, 27, que o governo só vai se posicionar sobre uma possível fusão entre Oi e Tim quando for notificado oficialmente.

"Compreendemos que faz parte do mercado uma discussão sobre consolidação e, quando formos comunicados, vamos definir mecanismos que evitem uma concentração especialmente em determinadas regiões", afirmou, durante o congresso FutureCom.

O ministro também disse que o governo está atento ao endividamento da Oi, cuja dívida líquida supera quatro vezes o Ebitda, e pode ajudar na recuperação da companhia.

Segundo o executivo, existem mecanismos para o apoio na recuperação da Oi. Ele apontou, no entanto, que isso não significa necessariamente um investimento direto.

Questionado sobre um movimento de ampliação no número de empresas no setor, o ministro disse que não descarta nenhuma possibilidade e ressaltou que o Brasil ainda é visto internacionalmente como um bom destino de investimento. "Os grandes players estão apostando muito no Brasil, inclusive com acréscimo de investimentos no ano de 2015", disse André Figueiredo, sem nomear companhias específicas.

Sobre revisões em contratos de telefonia fixa, o ministro evitou dar prazos e disse apenas que até o final da semana que vem deve informar um cronograma de trabalho do ministério. "Na próxima semana, nós concluímos essa fase de calendário até o fim do ano", disse.

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