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Governo da Alemanha apoia compra de Secusmart por BlackBerry

Governo da Alemanha aprovou a planejada aquisição da Secusmart, cuja tecnologia de criptografia é usada para proteger os dispositivos móveis de políticos


	BlackBerry: acordo faz parte dos esforços do novo presidente para fortalecer o apelo da companhia para clientes preocupados com segurança
 (Mark Blich/Reuters)

BlackBerry: acordo faz parte dos esforços do novo presidente para fortalecer o apelo da companhia para clientes preocupados com segurança (Mark Blich/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 10h43.

Berlim - O governo da Alemanha aprovou a planejada aquisição da Secusmart, cuja tecnologia de criptografia é usada para proteger os dispositivos móveis de políticos de alto escalão incluindo a chanceler Angela Merkel, pela fabricante canadense de smartphones BlackBerry.

O acordo faz parte dos esforços do novo presidente-executivo da Blackberry, John Chen, para fortalecer o apelo da companhia para clientes preocupados com segurança, como agências governamentais, conforme busca reconquistar terreno perdido para o iPhone da Apple e dispositivos rivais que usam o sistema operacional Android, do Google.

O governo alemão disse após o anúncio da aquisição em julho que analisaria se a compra da Secusmart, empresa de capital fechado sediada em Dusseldorf, poderia representar uma ameaça aos interesses de segurança da Alemanha. A questão era particularmente sensível na Alemanha, já que o acordo foi anunciado após revelações de que agência de inteligência norte-americanas interceptaram conversas telefônicas feitas por Merkel de um telefone não criptografado.

Merkel e outros membros do governo alemão têm dispositivos móveis BlackBerry com criptografia Secusmart. Segundo relatos na mídia, a Alemanha insistiu que a Agência Federal de Segurança de Informação tenha certos direitos de acesso e controle relacionados ao código usado no sistema operacional BlackBerry.

A Alemanha, também segundo a mídia, recebeu garantias da BlackBerry de que as informações confidenciais não serão passadas a agências de inteligência estrangeiras.

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