Em outubro de 2012, o Goldman Sachs anunciou o fechamento da área de gestão de recursos e fez um aporte na subsidiária brasileira, dobrando seu capital para cerca de R$ 800 milhões (Brendan McDermid/Reuters)
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2013 às 14h07.
São Paulo - O presidente mundial do Goldman Sachs, Gary Cohn, afirmou nesta quarta-feira que vê enorme oportunidade para os negócios do banco no Brasil.
A instituição, que reestruturou recentemente suas operações no País, pretende ampliar a equipe local e olha especialmente para as possibilidades de transações no setor de infraestrutura nacional.
Em outubro de 2012, o Goldman Sachs anunciou o fechamento da área de gestão de recursos e fez um aporte na subsidiária brasileira, dobrando seu capital para cerca de R$ 800 milhões.
"Espero ter a oportunidade de injetar mais capital na subsidiária no Brasil ao longo do tempo", disse Cohn no novo prédio da instituição, em São Paulo.
Segundo Cohn, o banco pode contratar 50 ou mais profissionais para a operação brasileira neste ano - o escritório já abriga mais de 300 profissionais e espaço para um número bem maior. O objetivo é aumentar o número de clientes no País, dos atuais 200 para 300.
Em março, o Goldman Sachs mudou o comando no País, ao colocar Fábio Bicudo e Antônio Pereira na chefia do banco de investimento local. A instituição se deparou com a forte concorrência dos bancos locais.