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Goldman Sachs deve liderar ranking global de fusões e aquisições

Banco de investimentos já assessorou este ano 368 negócios no valor de 553,5 bilhões de dólares

Goldman Sachs: de volta à forma, depois da crise (Arquivo/Getty Images)

Goldman Sachs: de volta à forma, depois da crise (Arquivo/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2010 às 13h49.

Londres - O banco Goldman Sachs deve tomar o lugar do Morgan Stanley na corrida pelo primeiro lugar na lista de bancos que prestam assessoria para fusões e aquisições em 2010.

Os bancos de investimentos Goldman Sachs e Morgan Stanley travaram dura batalha pelo primeiro lugar entre os contratos de fusões e aquisições ao longo do ano, segundo dados da Thomson Reuters, à frente dos rivais JP Morgan, Credit Suisse, Deutsche Bank, UBS, Bank of America e Citigroup.

Mas, faltando poucas horas para o fechamento oficial do ranking (às 21h em Brasília), parecia provável que o Goldman passasse à frente do assessor principal do ano passado, Morgan Stanley, assinalando sua volta à forma habitual depois de ter saído prejudicado pela crise financeira.

O Goldman já assessorou este ano 368 negócios no valor de 553,5 bilhões de dólares, contra os 393 da Morgan Stanley no valor de 537,9 bilhões de dólares. A margem estreita de 15,6 bilhões de dólares de diferença entre as duas empresas -cerca de 0,5 por cento- ainda pode mudar quando forem contabilizados os números finais.

Nas tabelas da Thomson Reuters, o Goldman liderou no final do primeiro trimestre e o Morgan Stanley, no segundo. No segundo semestre do ano, os dois bancos foram trocando os primeiro e segundo lugares.

Embora os dois bancos tenham sido afetados pela crise financeira, que puxou para baixo os volumes de fusões e aquisições, seus históricos fortes os ajudaram a conquistar mais negócios e adiantar-se em relação a seus rivais.

Os trunfos em jogo nas fusões e aquisições podem ser maiores em 2011, com banqueiros esperando que comece um novo ciclo de vários anos, com mais empresas buscando conselhos sobre aquisições e com um aumento dos negócios entre países.

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