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Goldman diz que reforma tributária pode cortar lucro em US$ 5 bi

Com isso, o banco poderia registrar um forte prejuízo no quarto trimestre

Goldman Sachs: a empresa disse que dois terços da redução seriam causados pela taxa de repatriação (Lucas Jackson/Reuters)

Goldman Sachs: a empresa disse que dois terços da redução seriam causados pela taxa de repatriação (Lucas Jackson/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de dezembro de 2017 às 10h44.

Nova York - O Goldman Sachs Group estima que a reforma tributária poderia reduzir seu lucro no quarto trimestre em cerca de US$ 5 bilhões, em grande medida por causa de uma nova taxa de repatriação para dinheiro e ativos mantidos no exterior.

Com isso, o banco poderia registrar um forte prejuízo no período. Anteriormente, analistas ouvidos pela Thomson Reuters previam lucro de US$ 2,08 bilhões do Goldman no quarto trimestre.

A empresa disse que dois terços da redução seriam causados pela taxa de repatriação, que permite que empresas levem dinheiro e ativos do exterior para os EUA com o pagamento de uma taxa única, que vai de 8% para os ativos sem liquidez a 15,5% para dinheiro e equivalentes.

A implementação de um sistema tributário territorial também reduzirá o lucro, segundo o banco. O Goldman acrescentou, porém, que o impacto da reforma tributária pode diferir, "possivelmente bastante", por causa de mudanças nas interpretações feitas sobre as alterações.

A reforma tributária foi transformada em lei pelo presidente Donald Trump na última sexta-feira e reduz o imposto para as empresas nos EUA para o menor nível desde 1939. O banco deve divulgar balanço relativo ao quarto trimestre em 17 de janeiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

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