Negócios

Gol tem queda de 17,2% em indicador de preços de passagens

A Gol já havia registrado queda do yield de 8 por cento no primeiro trimestre, após o ritmo mais fraco da economia ter contribuído para baixa de quase 9%


	Os dados de tráfego mostraram que a demanda total por voos da Gol subiu 4,6 por cento em junho deste ano na comparação anual, e a oferta subiu 3,2 por cento
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Os dados de tráfego mostraram que a demanda total por voos da Gol subiu 4,6 por cento em junho deste ano na comparação anual, e a oferta subiu 3,2 por cento (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2015 às 10h47.

São Paulo - A companhia aérea Gol informou nesta segunda-feira que o yield, indicador que mede preços de passagens, recuou 17,2 por cento no segundo trimestre na base de comparação anual, caindo também na comparação trimestral. Com o resultado, a receita por passageiro caiu 15,4 por cento sobre um ano antes.

A Gol já havia registrado queda do yield de 8 por cento no primeiro trimestre, após o ritmo mais fraco da economia ter contribuído para uma baixa anual de quase 9 por cento do indicador durante o último trimestre do ano passado.

O setor aéreo brasileiro tem registrado uma menor demanda de clientes corporativos, que pagam preços mais altos de passagens. Além disso, a queda do yield também ocorre em momento de intensificação das iniciativas promocionais das companhias aéreas diante do enfraquecimento da demanda.

Os dados de tráfego mostraram que a demanda total por voos da Gol subiu 4,6 por cento em junho deste ano na comparação anual, e a oferta subiu 3,2 por cento.

Com isso, a taxa de ocupação ficou em 75,9 por cento, aumento de 1 ponto percentual ano contra ano. A demanda por voos domésticos cresceu 5,6 por cento em junho ante mesma etapa de 2014, já a oferta de assentos para a mesma categoria de voos evoluiu 3,5 por cento na mesma base de comparação.

A taxa de ocupação doméstica no mês passado foi de 77,2 por cento, aumento de 1,5 ponto percentual na comparação com junho do ano passado.

De janeiro a junho e no acumulado dos últimos doze meses, o indicador de ocupação foi de 78,5 por cento, alta de 2,1 pontos percentuais na comparação com o primeiro semestre de 2014.

Em junho, a demanda por voos internacionais subiu 1,3 por cento, enquanto a oferta de assentos caiu 2,8 por cento, fazendo a taxa de ocupação cair 2,8 pontos percentuais, para 66,9 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoAviõescompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasGol Linhas AéreasServiçosSetor de transporteTransportesVeículos

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'