Gol havia firmado uma parceria de compartilhamento de voos com a Copa Airlines em 2005, que foi encerrada em 2011 e continuou apenas no modelo interline (Paulo Whitaker/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 08h38.
São Paulo - A companhia aérea Gol vai retomar e ampliar o acordo de compartilhamento de voos que possuía com a panamenha Copa Airlines, em um movimento para expandir suas opções de voos para os Estados Unidos e o Caribe que também inclui o acúmulo de milhas pelo programa de fidelidade Smiles.
A Gol havia firmado uma parceria de compartilhamento de voos com a Copa Airlines em 2005, que foi encerrada em 2011 e continuou apenas no modelo interline, que possibilita que passageiros reservem voos de diferentes companhias parceiras para um percurso não atendido por só uma empresa.
Agora, o acordo será retomado no modelo de compartilhamento, que permite que um voo operado por uma companhia receba o código da empresa parceira.
A Copa Airlines opera 77 voos semanais entre o Brasil e o Panamá, de oito cidades brasileiras. Segundo a Gol, o acordo de codeshare inclui todos os voos da Copa entre seu centro de conexões na cidade do Panamá e o Brasil, além de destinos internacionais selecionados, como para os EUA e região do Caribe.
Já os clientes da Copa terão acesso, através da Gol, a voos para regiões do Brasil não atendidas pela empresa.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e autoridades panamenhas ainda precisam dar aval ao acordo.
Uma parceria de acúmulo de milhas pelo programa de fidelidade da Gol, o Smiles, também foi firmada. Segundo o vice-presidente financeiro da Smiles, Flavio Vargas, a Copa Airlines é especialmente importante para a companhia por conta dos destinos para os EUA, já que existe uma demanda muito grande dos brasileiros para o país, principalmente clientes de alta renda que voam a lazer e costumam utilizar milhas.
"A Copa tem uma posição diferente de distribuição de conexões (em relação às outras parceiras da Gol)", disse Vargas, referindo-se à posição geográfica mais favorável do Panamá enquanto país de escala para voos em direção aos EUA.